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Politica MT
Sexta - 05 de Abril de 2013 às 08:09

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Apesar de o presidente da CPI do MT Saúde, deputado estadual Walter Rabello (PSD), já ter declarado interesse em encerrar as investigações, o relator, deputado Emanuel Pinheiro (PR), opta por ir na contramão e afirma que não existem elementos suficientes para conclusão. O republicano pede que os colegas não tenham pressa no exame sobre o plano de saúde dos servidores. 

Walter Rabello destaca que já há um pré-relatório acerca das irregularidades do MT Saúde, e que as verificações de que houve mau uso do dinheiro arrecadado, além da falta de autoria para fiscalização, já atendem às exigências para o relatório final. Contudo, Pinheiro rebate e pondera que outros fatores ainda podem ser averiguados. 

“No meu entendimento, já dá para encerrar a CPI. Há elementos como a falta de contratação de auditoria, que não fizeram, e o uso indevido de dinheiro. Mas isso não significa que ela já vai encerrar”, destacou o social-democrata. “Ainda não temos elementos suficientes para encerrar os trabalhos. Não é preciso ter pressa para a conclusão, temos um prazo para encerramento”, ponderou Pinheiro. 

Com a possibilidade de encerramento, o presidente do Sinterp (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso), Gilmar Brunetto, se adiantou e criticou a postura de Rabello em apelar para o fim das atividades. O sindicalista cobra também maior comprometimento dos membros da CPI e a realização de um pente-fino nas contas do MT Saúde. “Agora que a situação do MT Saúde está vindo à tona, não é hora de terminar com a CPI”, pediu Brunetto. 

Na terça-feira (9) vai haver reunião interna entre membros da comissão, e a discussão da divulgação do relatório prévio. Na sequencia, haverá deliberação para a convocação de gestores. As quatro operadoras que atuaram no plano também deverão comparecer para realização de oitivas. As convocadas são: CRC-Consultoria, Open Saúde, Saúde Samaritano e São Francisco Saúde. 

Ao final de março, um dos representantes da empresa Samaritano declarou por meio de nota à comissão que seu nome foi usado como “laranja” em um possível esquema. Além dele, o nome de uma familiar também teria sido utilizado indevidamente. A veracidade da denúncia da confissão também será analisada pelos integrantes da CPI. 

O prazo final da conclusão dos trabalhos ocorre em 27 de junho deste ano. Integram também a comissão os deputados Antônio Azambuja (PP), Romoaldo Júnior (PMDB) e Luciane Bezerra (PDT). 





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