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Meio Ambiente
Quarta - 03 de Abril de 2013 às 20:43

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André Edouard/Arquivo/AFP
Amazônia Legal: o desmatamento continua a ocorrer na floresta
Amazônia Legal: o desmatamento continua a ocorrer na floresta
Mato Grosso foi o responsável por mais da metade dos 615,4 km2 de desmatamento da floresta amazônica entre os meses de novembro de 2012 e fevereiro de 2013, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área desmatada na floresta é quase do tamanho da cidade de Salvador (BA).

 
 
A Amazônia Legal é formada ainda por Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. De acordo com dados do Deter, sistema de detecção em tempo real do Inpe, Mato Grosso derrubou 319,83km2 de floresta.

 
 
O segundo estado que mais desmatou foi o Pará (105,82km2), seguido de Rondônia (78,88km2). 

 
 
O monitoramento é feito por satélites, que captam as imagens da floresta. As informações, como local e tamanho da área degradada, são transmitidas para equipes de fiscalização.

 
 
Conforme o Inpe, as nuvens encobriram 34% da Amazônia Legal em novembro, 54% em dezembro e, em janeiro, a cobertura de nuvens chegou a 67%. Em fevereiro, o índice foi de 64%. 

 
 
Segundo o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Markus Santos Lima, desde o início do ano estão sendo intensificadas as operações na região. Em 40 dias foram quatro mil hectares de áreas embargadas e R$ 18 milhões em multas aplicadas.

 
 
Monitoramento aéreo

 
 
Por conta das denúncias que chegam à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), técnicos da pasta começaram, na terça-feira (2), monitoramento aéreo para levantar as coordenadas geográficas dos desmatamentos ilegais na região Norte de Mato Grosso. Na próxima semana, a equipe de fiscalização em terra deve chegar a essas áreas.

 
 
Um polígono de aproximadamente 9 milhões de hectares será monitorado, incluindo os municípios onde a situação é mais critica, como Santa Carmem, Vera, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Cláudia, totalizando 20 municípios.

 
 
A operação é uma parceria entre as secretarias de Meio Ambiente e de Segurança Pública, por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).





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