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Politica Brasil
Quinta - 08 de Março de 2007 às 08:57

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A pesquisadora Micheli Burginski fez um alerta: a cota de 30% não garante apenas a participação da mulher no contexto político. É garantia de ocupação de espaços também nas estruturas sindicais, na legenda e nos cargos de poder das instituições. Contudo, na tentativa do preenchimento dos quadros, muitos partidos têm burlado a legislação, contou.

Segundo Micheli, legendas têm utilizado a figura das “mulheres- laranjas” para compor a cota exigida pela lei. “Os partidos colocam até candidatas-laranjas. Geralmente, é uma mulher que não faz parte do partido integralmente. Como é pega de surpresa, também não depositam credibilidade e não investem na candidatura dela. O interessante é que muitas nessa situação acabam se elegendo”, disse.

Esse exemplo se aplica, disse, principalmente nas disputas das vagas das câmaras municipais. De acordo com o estudo, os avanços da mulher na política são mais visíveis nas eleições municipais. “A cota exige que o partido organize essa formação para que a mulher possa ir a público”, avaliou.

Segundo a pesquisadora, a cota reconhece desigualdades que precisam ser reparadas. Outra discussão que começa a tomar maior proporção diz respeito à ampliação dos direitos do sistema de cota. (SF)





Fonte: Diário de Cuiabá

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