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Internacional
Terça - 06 de Março de 2007 às 05:18

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O Centro de Informação pelos Direitos Humanos nos Territórios Ocupados, B''Tselem, solicitou hoje ao Governo de Ehud Olmert mais permissões de trabalho em Israel para operários palestinos desempregados da Cisjordânia.

Em comunicado de imprensa, a organização israelense divulga o relatório intitulado "Além dos limites legais". O texto denuncia os maus-tratos a que são submetidos os trabalhadores palestinos ilegais por parte dos órgãos de segurança, e as causas pelas quais os operários se vêem forçados a se infiltrar em território israelense.

Segundo o comunicado da B''Tselem, os órgãos de segurança infringem os direitos humanos de milhares de trabalhadores ilegais, que chegam a Israel devido às duras condições econômicas na Cisjordânia.

As dificuldades, sustenta o relatório, são em grande medida resultado de um subdesenvolvimento gerado por Israel, e das proibições de entrada no país impostas aos operários desde 1991, alegando razões de segurança.

O relatório inclui dezenas de casos nos quais policiais e soldados maltrataram palestinos surpreendidos trabalhando em Israel sem as permissões necessárias. As autoridades condenam a atitude mas não adotam nenhuma medida para impedir os abusos, que portanto continuam, diz a B''Tselem.

A ONG israelense recomenda a adoção de diversas leis e normas para evitar os abusos do aparelho da segurança. Sem uma solução para os problemas econômicos, os palestinos continuarão se infiltrando ilegalmente em Israel, alerta.

Segundo a legislação internacional, Israel, que ocupa a Cisjordânia desde a guerra de junho de 1967, tem a obrigação como potência ocupante de proporcionar bem-estar à população. Assim, conclui a B''Tselem, deve criar postos de trabalho no território palestino.




Fonte: Agência EFE

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