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Politica Brasil
Segunda - 05 de Março de 2007 às 13:37

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Desde o início da nova legislatura, a Câmara dos Deputados contabilizou pelo menos 68 casos de familiares de deputados recém-nomeados ou que mantiveram seus empregos nos gabinetes. De acordo com levantamento do jornal Correio Braziliense feito nos boletins administrativos da Casa, 52 deputados empregados têm preferência por empregar filhos. Porém, há também vagas para irmãos, mulheres, primos, sobrinhos, cunhados.

Os salários dos cargos ocupados pelos familiares de deputados variam de R$ 720 a R$ 8,04 mil. No total, de acordo com a reportagem, os "assessores-parentes" representam um gasto anual de R$ 3,6 milhões aos cofres públicos.

A Câmara reserva, por parlamentar, R$ 50,8 mil ao mês para o pagamento de assessores. Cada um dos 513 deputados pode contratar até 25 deles sem concurso público.

O nepotismo (usar a influência pública para privilegiar familiares) não é ilegal no Congresso, mas enfrenta duras críticas do Ministério Público e de setores da sociedade. A Câmara tem uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que trata do assunto engavetada há cerca de dois anos.

O número de familiares empregados na Câmara pode ser ainda maior do que o indicado pela pesquisa, já que o levantamento só rastreou sobrenomes similares ao do parlamentar, e a maioria dos deputados que assumem o primeiro mandato ainda não nomeou nem metade dos 25 assessores a que têm direito.





Fonte: Terra

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