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Economia
Terça - 02 de Abril de 2013 às 11:56

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Evolução produção industrial (Foto: Editoria de Arte/G1)

A produção da indústria brasileira recuou 2,5% em fevereiro deste ano com relação ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado praticamente elimina o crescimento de 2,6% (segundo dados revisados) registrado em janeiro. Essa é a maior queda desde dezembro de 2008, quando o índice havia apontado baixa de 12,2%.

Em relação ao mesmo período de 2012, o índice mostrou queda de 3,2%. No ano, a atividade fabril tem alta de 1,1% e, em 12 meses, queda de 1,9%.

Na análise por setores, 15 dos 27 mostraram queda na produção, com destaque para a influência negativa vinda do setor de veículos automotores, que caiu 9,1%, eliminando o aumento de 6,2% no mês anterior.

Também registraram quedas as produções das indústrias farmacêutica (-10,8%), de refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), de bebidas (-5,2%), de alimentos (-1,3%), de mobiliário (-9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e de indústrias extrativas (-1,9%).

Na contramão, entre as altas, estão equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%) e fumo (36,2%), "que recuperou parte da perda de 53,7% registrada em janeiro", e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%).

Entre as categorias de uso, bens de consumo duráveis caíram 6,8%, a maior queda desde setembro de 2011 (queda de 8,2%) segmentos de bens de consumo semi e não duráveis tiveram baixa de 2,1% e bens intermediários, de 1,3%. O setor de bens de capital foi o único que apresentou alta, de 1,6%.

Comparação com um ano antes
Na comparação anual, a produção caiu em mais setores: foram 18 dos 27 pesquisados. Segundo o IBGE, o resultado pode ter sido influenciado pelo fato de fevereiro ter tido um dia útil a menos que em 2012.

As principais influências negativas partiram de indústrias farmacêutica (-14,6%), extrativas (-9,9%), de edição, impressão e reprodução de gravações (-13,0%) e de metalurgia básica (-8,9%). Na sequência, estão alimentos (-3,7%), outros produtos químicos (-3,6%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-16,0%), produtos têxteis (-11,1%), celulose, papel e produtos de papel (-4,9%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-13,9%).

Entre as atividades que mostraram aumento da produção, estão veículos automotores (6,4%), outros equipamentos de transportes (9,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,8%).

Bens de consumo semi e não duráveis caíram 5,8%, bens intermediários, 4,4%, e bens de consumo duráveis, 2,2%.

No índice acumulado nese ano, foi registrado crescimento em 11 dos 27 ramos investigados. O ramo de veículos automotores, que avançou 21,6%, exerceu a maior influência positiva.






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