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Nacional
Domingo - 04 de Março de 2007 às 14:25
Por: Clarissa Oliveira e Fausto Mac

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O Ministério Público pediu judicialmente bloqueio de bens no montante de R$ 5,3 milhões do PT e de Gilberto Carvalho, secretário particular do presidente Lula, por suposto envolvimento em esquema de propinas que teria operado na área de transporte coletivo na administração Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002.

Por meio de ação civil pública, distribuída para a 7ª Vara Cível do Fórum de Santo André, os promotores Roberto Wider Filho, Adriana Ribeiro Soares de Morais e Amaro José Thomé Filho sustentam que um grupo de empresários e agentes políticos municipais violou a Lei de Improbidade Administrativa. Além de Carvalho e do PT são acusados solidariamente na ação os empresários Sérgio Gomes da Silva - ex-segurança de Daniel -, Ronan Maria Pinto, Irineu Nicolino Martin Bianco, Humberto Tarcísio de Castro, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, o ex-vereador petista Klinger Luiz de Oliveira Souza e a empreiteira Projeção Engenharia Paulista de Obras.

Os promotores pedem, ainda, condenação de Carvalho à suspensão dos direitos políticos, perda da função pública e o ressarcimento do Tesouro. Segundo os promotores, parte do dinheiro que teria sido arrecadado ilicitamente abasteceu campanhas eleitorais do PT. Eles estimam em R$ 5,3 milhões o valor do prejuízo à prefeitura de Santo André.

"O PT recebeu parcela daqueles recursos, por isso não é justo que fique fora da ação", anotou Wider. Ele afirmou que Carvalho "agia em nome próprio e em função da quadrilha; sua missão era encaminhar o dinheiro ao partido". A base da ação é uma investigação aberta há 5 anos pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado do ABC, braço do Ministério Público.





Fonte: São Paulo/AE

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