MPE pede o bloqueio de bens do PT e de Gilberto por atos de improbidade
Por meio de ação civil pública, distribuída para a 7ª Vara Cível do Fórum de Santo André, os promotores Roberto Wider Filho, Adriana Ribeiro Soares de Morais e Amaro José Thomé Filho sustentam que um grupo de empresários e agentes políticos municipais violou a Lei de Improbidade Administrativa. Além de Carvalho e do PT são acusados solidariamente na ação os empresários Sérgio Gomes da Silva - ex-segurança de Daniel -, Ronan Maria Pinto, Irineu Nicolino Martin Bianco, Humberto Tarcísio de Castro, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, o ex-vereador petista Klinger Luiz de Oliveira Souza e a empreiteira Projeção Engenharia Paulista de Obras.
Os promotores pedem, ainda, condenação de Carvalho à suspensão dos direitos políticos, perda da função pública e o ressarcimento do Tesouro. Segundo os promotores, parte do dinheiro que teria sido arrecadado ilicitamente abasteceu campanhas eleitorais do PT. Eles estimam em R$ 5,3 milhões o valor do prejuízo à prefeitura de Santo André.
"O PT recebeu parcela daqueles recursos, por isso não é justo que fique fora da ação", anotou Wider. Ele afirmou que Carvalho "agia em nome próprio e em função da quadrilha; sua missão era encaminhar o dinheiro ao partido". A base da ação é uma investigação aberta há 5 anos pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado do ABC, braço do Ministério Público.
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