Legislativo: 12 formam grupo e ameaçam bloquear o duodécimo da AL
Os deputados, principalmente os novatos, não se sentem à vontade com o volume de recursos administrado pela Mesa Diretora e acreditam que é desnecessário se gastar tantos recursos. O orçamento da Assembléia para este ano supera os R$ 140 milhões entre despesas, salários, manutenção e dívidas, que os novatos acreditam serem demasiadamente altos e que poderiam ser utilizados em outras áreas mais necessitadas.
No decorrer da semana passada o deputado Percival Muniz, líder do PPS, cobrou esclarecimentos a respeito dos gastos com os deputados estaduais fazendo a simples conta matemática de que entre subsídio salarial e verbas um parlamentar custa mensalmente R$ 63 mil, o que multiplicado por 24 daria R$ 1,512 milhão, ou seja, os gastos com os parlamentares estariam na faixa de 10% do repasse mensal feito pelo Tesouro Estadual de Mato Grosso.
Na última reunião do Colégio de Líderes diversas foram as cobranças a respeito da falta de transparência nos números da Assembléia Legislativa, o que foi negado pelo primeiro-secretário, José Riva (PP), responsável pela parte administrativa e financeira do Parlamento Estadual. Riva determinou aos secretários que informassem a qualquer deputados como são investidos os recursos mensalmente gastos.
Mesmo assim Percival Muniz fez coro com outros parlamentares como Walter Rabello (PMDB), Maksuês Leite (PP) e José Carlos do Pátio (PMDB) que utilizaram da tribuna e lembraram não pairar dúvidas quanto a justa aplicação dos recursos públicos, mas desejam conhecer e saber como são gastos os recursos do Legislativo Estadual todos os meses.
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