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Polícia Brasil
Domingo - 04 de Março de 2007 às 07:36

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Eles desenvolveram uma técnica que em poucos minutos abria os cofres dos quartos. Na ação, bandidos também clonavam cartões e trocavam dólares falsos por verdadeiros.

A Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) descobriu uma quadrilha que atuava em hotéis da Zona Sul, principalmente em Copacabana, há pelo menos um ano. A polícia já indiciou dois funcionários de um hotel. João Paulo Freitas de Oliveira, de 24 anos, e Orlando Alves dos Santos, de 40, vão responder por colocar em circulação moeda falsa, por furto qualificado e formação de quadrilha. Eles podem pegar até 20 anos de cadeia.

Os suspeitos eram funcionários de hotéis encarregados de arrumar os quartos. Eles desenvolveram uma técnica que em poucos minutos abria os cofres dos quartos. Com um pequeno aparelho, clonavam os cartões de crédito dos hóspedes. Na ação, eles também trocavam dólares verdadeiros por falsos.

Um argentino que estava de férias no Brasil foi uma das vítimas. Por correio eletrônico enviado à produção do RJ TV, ele explica que ao voltar para o hotel percebeu que o cofre estava aberto e que dentro dele existiam dólares falsos. Diz ainda que outros acontecimentos chamaram atenção: o ar-condicionado estava ligado e as luzes acesas.

A polícia também prendeu em flagrante um homem suspeito de fornecer o dinheiro falso. O lugar de trabalho de Douglas Marques Ponciano era a Praça Sara Kubitschek, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das mais movimentas do bairro. Ele fazia as transações em plena luz do dia.

No momento da prisão, Douglas estava com R$ 3,3 mil falsificados, segundo os policiais. Na casa dele, no Rio Comprido, Zona Norte, foram encontrados pelo menos 20 cartões de crédito roubados, documentos falsos, e eletrodomésticos comprados com os cartões das vítimas. O estelionatário estava foragido da Justiça havia quase quatro anos. Douglas e os dois funcionários do hotel conseguiram roubar em dólares o equivalente a R$ 600 mil em um ano.

O delegado Fernando Veloso, da Deat, explica que os bandidos praticavam o golpe um pouco antes dos turistas fazerem o check out, o que dificultava a investigação. “Nós sabemos que outros funcionários em outros hotéis estão envolvidos. Vamos continuar com as investigados”, acrescentou.





Fonte: G1

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