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Nacional
Sábado - 24 de Fevereiro de 2007 às 12:49

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ImprimirEnviar por e-mailComentarCorrigirMinha notíciaFale ConoscoUma moradora de Brasília, a química Sandra Grossi, será uma das esperadas duas milhões de pessoas que assistirão a missa do Papa Bento XVI, dia 11 de maio, no Campo de Marte, em São Paulo, quando deverá anunciar a canonização de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro.

Perícia feita pela Cúria Romana, no Vaticano, confirmou que Sandra foi agraciada com um milagre, por intercessão de Frei Galvão, o que teria sido decisivo para a Igreja Católica declarar a santidade do religioso brasileiro.

Sandra é paulistana, mas mora em Brasília desde 2003. O sonho de ser mãe se desfez em abortos espontâneos por três vezes. Médicos especialistas diagnosticaram malformação uterina que impedia o desenvolvimento do feto, que seria expelido no máximo até o quinto mês de gestação.

Em 1999, novamente grávida, voltaram os sangramentos e as dores, quando uma amiga da igreja lhe deu as “pílulas de Frei Galvão” e o roteiro de uma novena. Após o primeiro dia da novena, conta Sandra, as dores passaram e o sangramento estancou, o que fez aumentar sua fé. Mas, assim que nasceu seu filho Enzo, este precisou ser entubado, pois desenvolvera uma severa complicação pulmonar (membrana hialina em quarto grau), o que normalmente implica respiração por aparelho por longos períodos.

Novamente Sandra apelou para a fé em Frei Galvão e voltou às pílulas e à novena. Em menos de 24 horas, Enzo estava livre dos tubos e é, hoje, um menino saudável.

O caso de Sandra foi decisivo no processo, pois, após a beatificação, o que se dá pela comprovação de um milagre pela intercessão do candidato a santo, a Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano dá início a uma nova investigação, para comprovar a virtude do investigado e a comprovação de um novo milagre. Este último milagre comprovado foi justamente o ocorrido com Sandra.

Ouvidos todos os médicos e enfermeiras que cuidaram de Sandra, concluiu-se que a ciência não explicava o acontecido, o que foi aceito como milagre pela Cúria Romana e agora foi aceito pelo Papa Bento XVI, que deixou a declaração solene do fato para a missa que celebra em sua primeira visita ao Brasil.





Fonte: Último Segundo

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