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Internacional
Sexta - 23 de Fevereiro de 2007 às 21:12

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A organização ambientalista Greenpeace denunciou a derrubada ilegal de árvores na selva congolesa e reivindicou às autoridades da República Democrática do Congo (RDC) e ao Banco Mundial que trabalhem para frear a destruição da segunda floresta mais extensa do mundo, atrás da Amazônica.

O Banco Mundial e diversas ONGs se reunirão na segunda e terça-feira, em Bruxelas, para realizar uma conferência sobre gestão a longo prazo das florestas da RDC.

O Greenpeace denunciou, em comunicado, o descumprimento por parte das empresas madeireiras, da proibição da derrubada de árvores na floresta congolesa, introduzida pelas autoridades da ex-colônia belga em 2002.

Segundo o Greenpeace, estão sendo destruídos 294 mil hectares de floresta numa única província, na região congolesa de Lago Tumba.

A derrubada de árvores ameaça a existência tanto das numerosas comunidades de pigmeus e bantus, como de diversas espécies animais que habitam a área, especialmente elefantes, assim como de madeiras cotadas a alto preço no mercado europeu, para onde são exportadas.

O coordenador de uma ONG congolesa contra a destruição do meio ambiente, Matthieu Yela, denunciou que "as empresas madeireiras prometem construir colégios e hospitais, mas só buscam lucro a curto prazo e no final abandonam o lugar devastado, os colégios sem-teto, e os centros médicos sem remédios".





Fonte: EFE

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