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Polícia Brasil
Sexta - 23 de Fevereiro de 2007 às 13:39

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O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) registrou de 1º de janeiro até o dia 14 de fevereiro cerca de 3.150 ocorrência de falso seqüestro. Segundo o capitão da PM Marcel Sofner, a média diária é de 70 casos, fora os casos que não são registrados.

De acordo com Sofner, as famílias devem estabelecer um canal de comunicação mais aberto entre seus membros. Todos devem estar cientes para onde cada um irá e por quanto tempo ficará fora. "Dessa forma, qualquer tipo de susto ou surpresa com um telefonema de supostos seqüestradores pode ser evitado". Segundo o capitão, os seqüestradores se utilizam principalmente do terrorismo psicológico.

As ligações dos falsos seqüestradores seguem um certo padrão. Elas geralmente são feitas a cobrar e provêm do Rio de Janeiro, de acordo com a polícia. Elas acabam durando mais que um minuto, ao contrário de um caso real do crime, já que esse é o tempo necessário para que a Polícia comece a rastrear a ligação.

Durante a ligação, no falso seqüestro, o criminoso tenta de todas as formas retirar informações com perguntas ocasionais, o que agrava o nervosismo e o abalo emocional da vítima. "O criminoso acaba reunindo dados que a própria vítima está fornecendo", ressaltou o capitão, e lembra que "o mais importante, numa situação dessas, é manter a calma, por mais que seja difícil".

A agenda de telefones do celular também é uma informação usada pelos criminosos para entrar em contato com as vítimas. Se a identificação do número vier acompanhada de um nome, principalmente relacionado a um grau de parentesco, "facilita muito para os golpistas ligarem e tentarem extorquir as vítimas", advertiu.

O capitão Sofner lembrou também que a maioria das ligações é aleatória. Se os golpistas percebem que a vítima é mulher e/ou de mais idade, enxergam aí a possibilidade de obter mais informações facilmente.





Fonte: Terra

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