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Cultura
Segunda - 19 de Fevereiro de 2007 às 11:26

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Foi da Flor da Liz a difícil missão de abrir o desfile do Grupo de Acesso de São Paulo. A agremiação pisou no Anhembi às 21h20 - por causa da chuva, os desfiles começaram com 20 minutos de atraso, mas as escolas não foram penalizadas. Nesse horário, pouco mais de 4 mil pessoas estavam nas arquibancadas. Por volta de meia-noite, já havia cerca de 11 mil foliões no local, a maioria torcedores da Gaviões da Fiel.

A Flor de Liz defendeu o enredo "Vai Brasil Festeiro, Dançando o Ano Inteiro, Revivendo o Folclore Brasileiro". A escola representou festas populares, como o Boi-Bumbá, o Círio de Nazaré, São João, Oktoberfest, Festa da Uva e o próprio carnaval - com destaque para o frevo. O abre-alas e outros dois carros que quebraram durante o temporal de ontem foram consertados a tempo para o desfile. A escola passou quase sem falhas e contou com o apoio do público. O único problema é que o samba acelerado apressou o passo dos componentes da agremiação. Após 45 minutos, cinco minutos antes do tempo mínimo estipulado pelo regulamento, a Flor de Liz já tinha praticamente encerrado o desfile.

A segunda escola foi a União Imperial, às 22h15. Com pouco brilho, a agremiação passou praticamente sem ser vista. A arquibancada já estava repleta de corintianos que, durante todo o desfile, gritavam o nome da Gaviões da Fiel - que ainda demoraria mais de duas horas para desfilar.

A chuva não atrapalhou o andamento dos carros alegóricos. A Imperial levou para o Anhembi a história do Brasil, da colonização aos dias atuais. Mas parece que os R$ 230 mil repassados pela SPTuris reduziram a trajetória do País pela metade. Para se ter uma idéia, o último carro alegórico retratava a chegada dos escravos em território brasileiro. Depois dele, só os tradicionais lixeiros. Após cruzar a linha amarela, sobraram poucas chances para a Imperial concorrer em 2008 no Grupo Especial.

A Leandro de Itaquera trouxe para o desfile do Grupo de Acesso um grande leão metalizado, todo decorado em dourado, que se mexia e segurava o nome da própria agremiação. O enredo deste ano homenageia a própria escola, que fez 25 anos de tradição na zona leste da cidade.

A comissão de frente veio de vermelho, dançando uma coreografia marcada que alternava acenos e toques de bumbo. A bateria trazia alegorias que lembravam leopardos africanos. O segundo carro veio montado com elefantes em uma alegoria em que os passistas vestiam roupas de tigre. Dois grandes índios seguravam tambores com motivos tribais. O último carro, ornamentado por duas grandes garrafas de champanhe em tecido brilhante, pecava pela falta de acabamento, apesar de representar a festa da Leandro de Itaquera. Depois da Leandro desfilariam Unidos de São Lucas, Gaviões da Fiel, Morro da Casa Verde, Barroca Zona Sul, Dragões da Real, Camisa Verde e Branco e Acadêmicos do Tatuapé. Até a meia-noite, nenhuma ocorrência grave havia sido registrada.





Fonte: AE

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