País tem calendário nacional de eventos esportivos

Atletas e esportistas de todo o país têm agora mais um instrumento para planejar seu treinamento. O Calendário Esportivo Nacional de 2007, lançado ontem, estabelece datas e locais dos eventos esportivos desenvolvidos pelas federações e confederações das diversas modalidades. A edição deste ano inclui as competições que serão disputadas durante os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, nos meses de julho e agosto.

O calendário é resultado de parceria entre o Ministério do Esporte e a Caixa Econômica Federal. Para o ministro do Esporte Orlando Silva, trata-se de um passo fundamental para garantir melhores resultados. “O calendário ajuda muito a organização do esporte. Criar a tradição de ter planejamento vai permitir ao Brasil dar um salto de qualidade no seu esporte nas várias modalidades”, afirmou.

Para a treinadora e ex-jogadora Jaqueline Silva, que conquistou a medalha de ouro no vôlei de praia nas Olimpíadas de Atlanta (EUA), em 1996, a iniciativa “fortalece e profissionaliza” o esporte brasileiro e é capaz de ampliar sua visibilidade internacional.

“Tudo começa com o calendário, que é a forma que o atleta tem para se planejar. Assim, é possível definir metas para completá-las durante o ano com bons resultados. Isso vai chamar a atenção do esporte brasileiro internacionalmente", disse ela. "As pessoas em outros países também vão poder se programar e participar dos nossos eventos como nós também gostamos de participar dos eventos deles."

Ainda durante o lançamento do calendário, o ministro Orlando Silva se disse confiante no sucesso de toda a organização dos Jogos Pan-Americanos, já que todos os acertos já foram feitos entre as três esferas de governo, que segundo ele, estão em harmonia nesse assunto. Ontem (14), ele se reuniu, em Brasília, com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, o governador Sérgio Cabral, do Rio, e o prefeito da cidade do Rio, César Maia para definir a contribuição de cada governo.

O orçamento total para os Jogos Pan-Americanos, segundo o ministro, é de cerca de R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão de investimentos federais.