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Meio Ambiente
Quinta - 15 de Fevereiro de 2007 às 14:23

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Terminou hoje a “Operação Castanheira”, realizada pelo Escritório Regional do Ibama em Barretos. Ao todo foram apreendidos 24,86 m³ de lenha, 100 m³ de carvão e 153,624 m³ de madeira serrada, sendo que 36,7 m³ da espécie Castanheira, o que gerou o nome da operação. Os ilícitos geraram a lavratura de 36 autos de infração, que juntos totalizando R$ 689.145,54 em multas aplicadas.

Durante a operação, que durou aproximadamente cinco meses, foram auditadas 37 empresas, mensurados 25 pátios de madeira e realizadas três barreiras em parceria com a Policia Rodoviária Federal, abrangendo os municípios de São Jose do Rio Preto, Bebedouro, Monte Aprazível, Tanabi, Guaraci, Bady Bassit, Mirassol, Barretos, Nova Granada, Guaira, Tabapuã e Ibirá. Foram constatados, ainda, a falsificação de documentos públicos, como a ATPF e as Guias Florestais. Os casos serão remetidos ao Ministério Público.

Essa foi a maior operação no setor madeireiro já realizada na região. Em 2005, em uma operação também realizada pelo Ibama em Barretos, foram lavrados 26 autos de infração e apreendidos 69,03 m³ de madeira ilegal. Em uma das madeireiras vistoriadas, localizada no município de São Jose do Rio Preto, foram apreendidos quase 1 m³ de Mogno, árvore nobre amazônica de corte proibido.

A “Operação Castanheira” recebeu o nome da árvore amazônica imune ao corte e que produz a Castanha do Pará. O objetivo foi fiscalizar o setor madeireiro na região, aferindo a eficácia do sistema do Documento de Origem Florestal (DOF), que substituiu a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) e contribuiu ao plano de desmate amazônico, tendo em vista que o maior consumidor de madeira amazônica do país atualmente é São Paulo.





Fonte: Ibama

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