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Economia
Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 às 14:23

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Artesãos da bebida pretendem conquistar o mercado amazonense com licor à base de mangarataia. A bebida excêntrica, segundo o proprietário da cachaçaria Pantanal, Jairo Savi, já recebeu a certificação legal para ser produzida artesanalmente. Savi disse que a bebida se tornou mais conhecida do público quando o presidente Lula, por ocasião de sua visita ao Mato Grosso, degustou e aprovou o licor.

Com investimentos de R$ 120 mil, a cachaçaria Pantanal também está disposta a conquistar o mercado local. “A gente já produzia licor em Mato Grosso há mais de 15 anos. Quando viemos para Manaus, percebemos que a cidade é um mercado promissor para nosso produto”, explicou Jairo Savi.

Segundo o microempresário, cuja estimativa de produção mensal é de 2.000 litros inicialmente, o grande desafio dos microempresários é tornar produtos, como o kanjinjin, conhecido no mercado amazonense. “No nosso caso, a produção inicial será 90% para abastecer o mercado interno, principalmente o Mato Grosso e Goiás. Mas a gente pretende negociar ao longo do ano a venda de kanjinjin nos principais supermercados da cidade", explicou.

Bebida licorosa Savi esclareceu que o kanjinjin é uma bebida licorosa, açucarada e densa, de tonalidade escura, cuja fabricação artesanal era feita por descendentes de escravos, moradores da ex-capital do Estado de Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade. “A bebida é secular e está ligada à tradição dos negros remanescentes do Quilombo Tereza de Benguela, antiga rainha de Angola, na África, que foi transformada em escrava no Brasil”, disse. Na composição do kanjinjin entra basicamente gengibre, cravo, canela, cachaça e outros ingredientes mantidos sob reserva pelo fabricante.





Fonte: 24Horasnews

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