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Politica Brasil
Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 às 08:58
Por: Auro Ida

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"O PR está crescendo de forma seletiva em MT e não inchando". A declaração foi feita pelo deputado federal Wellington Fagundes, ao assegurar que a filiação do governador Blairo Maggi, junto com seu grupo político, no próximo dia 02 de março, não irá provocar uma "corrida" pelo partido no Estado. "Nós vamos crescer com qualidade".

Fagundes disse que não haverá adesão por adesão ao Partido da República (PR). "Sabemos que o grupo político do governador é hoje o maior do Estado, mas não vamos buscar filiações de quem não tem o perfil do partido", salientou, assinalando que é contra, por exemplo, a legenda ter muitos candidatos aos cargos majoritários.

"Se acontecer isso, haverá divisão interna, o que é ruim", advertiu. O parlamentar disse que o PR estará em condições de ter candidatos próprios, nas eleições municipais de 2008, na grande maioria dos municípios e, em 2010, disputar o pleito com chapa própria. "Nós, se quisermos, poderemos ter candidato da cabeça aos pés", ponderou.

Para ele, porém, é importante o partido manter a política de aliança, especialmente preservar o arco de agremiações que ajudou na reeleição de Blairo Maggi.

O parlamentar, reeleito pela quinta vez consecutiva para a Câmara dos Deputados, admitiu que pretende, em 2010, disputar uma das duas vagas de Mato Grosso no Senado Federal. "Chegou a hora de dar uma passo adiante", informou. Em 1998, ele iria ser o candidato ao senado na chapa do então governador Dante de Oliveira, na época candidato a reeleição. Mas a direção nacional do PL, seu partido, decidiu apoiar o candidato do PFL, hoje conselheiro do TCE, Júlio Campos.

"Acho que tenho condições de construir um projeto para o Senado", destacou. Wellington Fagundes previu, por outro lado, que haverá alguns problemas pontuais nos municípios com a adesão do grupo de Maggi ao PR, mas que essas situações serão contornadas através do diálogo. "Não vamos impor nada, a não ser o entendimento, a conversação", ressaltou. Para ele, os grandes partidos têm problemas internos e o PR, observou, não será diferente.





Fonte: Gazeta Digital

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