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Com maioria aliada, Maggi diz não temer oposição
O governador Blairo Maggi (PR) reafirmou nesta sexta-feira que não teme oposição dos deputados estaduais ao seu governo. “Somos poderes independentes e autônomos. A Assembléia Legislativa tem todo direito de fazer mudanças (em projetos de lei encaminhados pelo governo). Se não for possível alcançar o consenso, a decisão sai no voto. E também existe a possibilidade de veto”, declarou.
Dos 24 deputados estaduais eleitos, sendo 14 novatos, nenhum deve fazer oposição radical ao governo. Percival Muniz (PPS), Otaviano Pivetta (PDT) e até mesmo deputados de siglas supostamente anti-governistas -- Chica Nunes (PSDB), Guilherme Maluf (PSDB), Ademir Brunetto e Ságuas Moraes, ambos do PT, -- já sinalizaram que adotarão postura amena. O presidente da Mesa Diretora, Sergio Ricardo (PPS), promete independência. Ricardo é um dos que acompanharão o governador no PR (Partido da República).
“Não adianta ser contra simplesmente por ser contra. Vamos avaliar projetos de interesse da população. Portanto, somos favoráveis a uma oposição responsável”, disse a ex-vereadora Chica Nunes, ponderando que a questão ainda deve constar da pauta do seu partido, dirigido pelo ex-senador Antero Paes de Barros – tucano derrotado por Maggi em duas eleições. Já o deputado reeleito Zé Carlos do Pátio (PMDB) avaliou que, desde o final do ano passado, o governador tem sido “humilde” a ponto de convocar todos os parlamentares para discutir, por exemplo, a reforma administrativa.
Diante do quadro favorável, o governador Blairo Maggi afirma que “deseja ter um entendimento completo, com debates, e estar à disposição para dialogar com a Assembléia”. Em seu discurso durante a solenidade de abertura da 16ª Legislatura, Maggi definiu que “ser governo significa estar em harmonia com o Legislativo e com o Judiciário, primando pela independência de cada um”.
Também durante discurso, Maggi pediu ponderação aos novatos. “Temos parlamentares que vêm com muitos sonhos de suas regiões. Com o tempo, terão de entender o tamanho e o potencial do nosso Estado, que não tem condição financeiro-orçamentária para atender todos os projetos. É preciso entender então o que é a prioridade das prioridades”. Segundo Maggi, o governo cortou R$ 500 milhões de custeio nos últimos anos. “Fizemos cortes na própria carne. Apesar da perspectiva de melhora, não vamos afrouxar agora”.
Convivência harmoniosa – Único deputado eleito a permanecer no PPS, Percival Muniz disse hoje que não tem interesse em “prejudicar o governo”. Contudo, Muniz assegurou que não vai “apoiar ou concordar” com “tudo”. Para o pepessista, o governador Blairo Maggi "nunca teve perfil socialista".
Líderes – Os oito partidos com assentos na Assembléia já definiram os líderes que irão conduzir as bancadas. A maioria optou por rodízio. O PMDB nomeou Daltinho, Campos Neto vai liderar a bancada do PP em 2007, Wallace Guimarães assumiu a liderança do PFL, Ságuas Moraes conduz o PT e Guilherme Maluf o PSDB. Otaviano Pivetta, Chico Galindo e Percival Muniz responderão pelo PDT, PTB e PPS, respectivamente.
Líder do governo -- Além da debandada de deputados para o PR (Sérgio Ricardo, João Malheiros e Sebastião Rezende), o líder do governo na Casa, o reeleito Mauro Savi, deve trocar de partido, retornando ao PSB.
Dos 24 deputados estaduais eleitos, sendo 14 novatos, nenhum deve fazer oposição radical ao governo. Percival Muniz (PPS), Otaviano Pivetta (PDT) e até mesmo deputados de siglas supostamente anti-governistas -- Chica Nunes (PSDB), Guilherme Maluf (PSDB), Ademir Brunetto e Ságuas Moraes, ambos do PT, -- já sinalizaram que adotarão postura amena. O presidente da Mesa Diretora, Sergio Ricardo (PPS), promete independência. Ricardo é um dos que acompanharão o governador no PR (Partido da República).
“Não adianta ser contra simplesmente por ser contra. Vamos avaliar projetos de interesse da população. Portanto, somos favoráveis a uma oposição responsável”, disse a ex-vereadora Chica Nunes, ponderando que a questão ainda deve constar da pauta do seu partido, dirigido pelo ex-senador Antero Paes de Barros – tucano derrotado por Maggi em duas eleições. Já o deputado reeleito Zé Carlos do Pátio (PMDB) avaliou que, desde o final do ano passado, o governador tem sido “humilde” a ponto de convocar todos os parlamentares para discutir, por exemplo, a reforma administrativa.
Diante do quadro favorável, o governador Blairo Maggi afirma que “deseja ter um entendimento completo, com debates, e estar à disposição para dialogar com a Assembléia”. Em seu discurso durante a solenidade de abertura da 16ª Legislatura, Maggi definiu que “ser governo significa estar em harmonia com o Legislativo e com o Judiciário, primando pela independência de cada um”.
Também durante discurso, Maggi pediu ponderação aos novatos. “Temos parlamentares que vêm com muitos sonhos de suas regiões. Com o tempo, terão de entender o tamanho e o potencial do nosso Estado, que não tem condição financeiro-orçamentária para atender todos os projetos. É preciso entender então o que é a prioridade das prioridades”. Segundo Maggi, o governo cortou R$ 500 milhões de custeio nos últimos anos. “Fizemos cortes na própria carne. Apesar da perspectiva de melhora, não vamos afrouxar agora”.
Convivência harmoniosa – Único deputado eleito a permanecer no PPS, Percival Muniz disse hoje que não tem interesse em “prejudicar o governo”. Contudo, Muniz assegurou que não vai “apoiar ou concordar” com “tudo”. Para o pepessista, o governador Blairo Maggi "nunca teve perfil socialista".
Líderes – Os oito partidos com assentos na Assembléia já definiram os líderes que irão conduzir as bancadas. A maioria optou por rodízio. O PMDB nomeou Daltinho, Campos Neto vai liderar a bancada do PP em 2007, Wallace Guimarães assumiu a liderança do PFL, Ságuas Moraes conduz o PT e Guilherme Maluf o PSDB. Otaviano Pivetta, Chico Galindo e Percival Muniz responderão pelo PDT, PTB e PPS, respectivamente.
Líder do governo -- Além da debandada de deputados para o PR (Sérgio Ricardo, João Malheiros e Sebastião Rezende), o líder do governo na Casa, o reeleito Mauro Savi, deve trocar de partido, retornando ao PSB.
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