PF indicia Lino Rossi por crimes relacionados à máfia das ambulâncias
Vedoin sustentou que definia diretamente com Lino Rossi os municípios beneficiados, os valores e o objeto das licitações de ambulâncias e equipamentos médico-hospitalares. O empresário afirmou também que conheceu o deputado em 1999 e que por meio dele teve os primeiros contatos com parlamentares em Brasília (DF).
A exemplo de outras ocasiões, Rossi negou hoje ter recebido qualquer vantagem em decorrência de emendas apresentadas por ele. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou em 21 de dezembro o relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA) que pedia a cassação do mandato do deputado.
Terceiro indiciado dos seis mato-grossenses investigados, Rossi deve responder o processo na Justiça comum, caso o Ministério Público Federal (MPF) faça a denúncia, pois não se reelegeu em outubro e, portanto, ficou sem foro privilegiado. A reportagem não conseguiu contatar o parlamentar, nem seu advogado ou assessor.
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