<b>Não eleitos de MT recebem indenização</b>

Três, dos quatro deputados federais de Mato Grosso que não foram reeleitos, vão deixar os mandatos depois de amanhã recebendo R$ 15 mil de indenização por despesas realizadas no mês de janeiro, enquanto o Congresso está em recesso. São eles Celcita Pinheiro (PFL), Lino Rossi (PP) e Ricarte de Freitas (PTB). Os dois primeiros declararam despesas exatamente no valor máximo da indenização. Ricarte declarou um pouco menos, R$ 14,1 mil. A despesa mais curiosa foi declarada por Lino Rossi. Ele apresentou gastos de R$ 10,5 mil só com material de expediente.

A deputada Teté Bezerra (PMDB) também não se reelegeu. Ela deixou de se candidatar para ceder espaço ao marido, Carlos Bezerra, presidente regional do PMDB, que acabou se elegendo. A peemedebista porém, apresentou à Câmara despesas de apenas R$ 2,8 mil no mês de janeiro. Os gastos foram com combustíveis e lubrificantes para veículos automotores.

Com combustíveis e lubrificantes foi o restante das despesas de Lino Rossi, na soma que resultou exatamente em R$ 15 mil. A deputada Celcita também atestou ter gasto este mês a mesma quantia com combustíveis; consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos; e locomoção, hospedagem e alimentação.

Dos reeleitos, Thelma de Oliveira (PSDB) foi a única que teve gasto próximo do limite. Ela declarou R$ 14,3 mil, sendo que a maior despesa também foi com combustíveis, R$ 4,5 mil. O deputado Pedro Henry (PP) também pediu indenização, mas de R$ 7,1 mil. Carlos Abicalil (PT), dos que pediram indenização, foi o que gastou menos, só R$ 128,32, com um item denominado de aquisição ou locação de software, serviços postais, assinaturas de publicações, TV a cabo ou similar, acesso à internet, e locação de móveis e equipamentos. Wellington Fagundes (PR) foi o único que não declarou um único gasto sequer em janeiro.

Os deputados que não se elegeram foram procurados por telefone ontem, mas não foram localizados para falar do assunto.