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Copa 2014
Terça - 26 de Março de 2013 às 09:04

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O deputado estadual José Riva (PSD) negou que tenha afirmado que o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) não precisa ficar pronto para a Copa de 2014 em Cuiabá. E volta a declarar que não será o fim do mundo se, por acaso, as obras do modal não ficarem prontas a tempo do torneio. O legado da obra para os cuiabanos, para o parlamentar, seria útil ainda que posterior a isso. 

Em uma defesa do Executivo Estadual em relação aos atrasos das obras, o social-democrata argumenta que acredita que todas as construções ficaram prontas a tempo e que mesmo o VLT, embora essencial para a Copa, caso não seja concretizado até o período dos jogos, será um grande legado para os cuiabanos. 

“Acredito sim que todas as obras vão ficar prontas a tempo da Copa e inclusive o VLT. Mas ao contrário do estão dizendo por aí, de que eu não acho que o VLT precise ficar pronto para a Copa, lógico que o VLT precisa ficar pronto. Mas o que digo é que se não ficar também não vai ser o fim do mundo. Ele vai ser útil tanto antes como depois”, avaliou. 

Presidente da Assembleia Legislativa, Riva pode ser considerado um dos “pais” do VLT, pois aos poucos conseguiu reverter a escolha do projeto do BRT (Bus Rapid Transit), ainda que na época fosse minoria no apoio. Aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, após convencer o governador Silval Barbosa (PMDB) de que sua escolha era a melhor, o modal foi alterado. 

Ainda em 2011, quando ainda não havia sido definida a implantação do VLT, o deputado já havia defendido abertamente que considerava o modal como transporte ideal para a capital, e que, caso o Ministério das Cidades não apoiasse a decisão, ele próprio apresentaria ao chefe do Executivo formas alternativas para a instalação. Argumentou ainda, na época, que o Estado tinha autonomia para a decisão. 

No mesmo momento, ele também havia sido questionado se haveria tempo hábil para a conclusão das obras e ressaltou que sim, e que isto dependeria apenas da vontade política. O prazo inicial era de que em dois anos tudo estivesse concluído, porém, houve demora na iniciação da implantação e o tempo chuvoso, embora já pudesse ser previsto e contabilizado, tem dificultado a conclusão. 

Como entrave, o Ministério Público Estadual (MPE) tem fiscalizado a risca o passo a passo do projeto e chegou a pedir que o VLT fosse embargado em alguns momentos. Promotores defendem que os recursos milionários para a aplicação poderiam ser investidos em outros setores que necessitavam urgentemente de investimento, como a saúde e educação. 





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