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Desemprego cresce no país e fica em 10% em 2006
O Brasil registrou uma taxa de desemprego média de 10% em 2006, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2005, o índice havia sido de 9,8%. Apesar de a variação apontar um aumento do desemprego, o número de vagas oferecidas cresceu 2,3% no ano passado, segundo o IBGE. Porém, a varição positiva da quantidade de postos de trabalho foi menor do que as registradas em 2004 e 2005, de 3% e 3,2%, respectivamente.
"A quantidade de vagas foi acompanhada por um aumento na procura por trabalho no ano passado", afirmou ao G1 Kátia Namir, economista do IBGE. Segundo ela, o número de pessoas desocupadas chegou a 2,245 milhões em 2006 e a população economicamente ativa (soma de empregados e desempregados) ficou em 22,52 milhões na média do ano.
De acordo com o especialista em recursos humanos e professor da Unviersidade de Brasília (UNB), Jorge Pinho, o resultado da pesquisa é reflexo do déficit de empregos que não foi resolvido pelas melhorias pontuais de 2004 e 2005. "Para que o nível de ocupação fique em patamares aceitáveis, o Brasil precisa gerar 2 milhões de vagas por ano", disse Pinho, que defende a flexibilização das leis trabalhistas. "Hoje, empregar no Brasil é muito caro. Para cada R$ 100 pagos ao trabalhador, a empresa pagar R$ 87 em encargos."
O rendimento médio mensal do trabalhador ficou em R$ 1.045,75 no ano passado, com aumento de 4,3% em relação a 2005. Nas regiões metropolitanas de Recife e de São Paunho, os ganhos foram superiores a 5%.
Entre os desempregados, as mulheres são maioria (55,2%, no consolidado de 2006), mas a participação feminina no contingente de desocupados caiu em relação a 2005, quando as mulheres representavam 56,6% das pessoas em busca de emprego. "É a primeira vez que isso ocorre em uma pesquisa de emprego", informou a economista do IBGE.
Carteira assinada
A população ocupada somou 20,28 milhões na média das estimativas mensais. Isso representa um crescimento de 2,3% em relação à quantidade de pessoas empregadas em 2005. O número de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado aumentou 5,2% entre 2005 e 2006, segundo o IBGE. Desde 2003, o número de trabalhadores formais cresceu 13,3% no país.
Apenas quatro em cada dez trabalhadores do setor privado têm carteira assinada no Brasil. Mas os números do IBGE mostram uma pequena evolução neste índice. Em dezembro de 2004, 39,5% dos trabalhadores tinham carteira assinada, índice que subiu para 40,9%, em 2005, e para 41,6% no fim do ano passado.
A pesquisa do IBGE revela também que a chance de o trabalhador encontrar um emprego com carteira assinada está diretamente relacionada à escolaridade. Entre a população com 11 anos ou mais de estudo, o número de trabalhadores formais cresceu de 53,4%, em 2003, para 60,2%, em 2006. Entre as classes menos escolarizadas foi registrada uma queda das vagas com carteira assinada.
"A quantidade de vagas foi acompanhada por um aumento na procura por trabalho no ano passado", afirmou ao G1 Kátia Namir, economista do IBGE. Segundo ela, o número de pessoas desocupadas chegou a 2,245 milhões em 2006 e a população economicamente ativa (soma de empregados e desempregados) ficou em 22,52 milhões na média do ano.
De acordo com o especialista em recursos humanos e professor da Unviersidade de Brasília (UNB), Jorge Pinho, o resultado da pesquisa é reflexo do déficit de empregos que não foi resolvido pelas melhorias pontuais de 2004 e 2005. "Para que o nível de ocupação fique em patamares aceitáveis, o Brasil precisa gerar 2 milhões de vagas por ano", disse Pinho, que defende a flexibilização das leis trabalhistas. "Hoje, empregar no Brasil é muito caro. Para cada R$ 100 pagos ao trabalhador, a empresa pagar R$ 87 em encargos."
O rendimento médio mensal do trabalhador ficou em R$ 1.045,75 no ano passado, com aumento de 4,3% em relação a 2005. Nas regiões metropolitanas de Recife e de São Paunho, os ganhos foram superiores a 5%.
Entre os desempregados, as mulheres são maioria (55,2%, no consolidado de 2006), mas a participação feminina no contingente de desocupados caiu em relação a 2005, quando as mulheres representavam 56,6% das pessoas em busca de emprego. "É a primeira vez que isso ocorre em uma pesquisa de emprego", informou a economista do IBGE.
Carteira assinada
A população ocupada somou 20,28 milhões na média das estimativas mensais. Isso representa um crescimento de 2,3% em relação à quantidade de pessoas empregadas em 2005. O número de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado aumentou 5,2% entre 2005 e 2006, segundo o IBGE. Desde 2003, o número de trabalhadores formais cresceu 13,3% no país.
Apenas quatro em cada dez trabalhadores do setor privado têm carteira assinada no Brasil. Mas os números do IBGE mostram uma pequena evolução neste índice. Em dezembro de 2004, 39,5% dos trabalhadores tinham carteira assinada, índice que subiu para 40,9%, em 2005, e para 41,6% no fim do ano passado.
A pesquisa do IBGE revela também que a chance de o trabalhador encontrar um emprego com carteira assinada está diretamente relacionada à escolaridade. Entre a população com 11 anos ou mais de estudo, o número de trabalhadores formais cresceu de 53,4%, em 2003, para 60,2%, em 2006. Entre as classes menos escolarizadas foi registrada uma queda das vagas com carteira assinada.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/245948/visualizar/
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