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Agronegócios
Terça - 16 de Janeiro de 2007 às 07:57

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Detentor do maior rebanho bovino comercial do país, com cerca de 28 milhões de cabeças, Mato Grosso comemora hoje 11 anos sem registrar focos de febre aftosa em seu rebanho. O último caso da doença foi identificado em 16 de janeiro de 96, no município de Colíder (650 Km ao Norte de Cuiabá).

Para manter a doença longe do rebanho, produtores, entidades e órgãos públicos tiveram que estabelecer um “pacto” pela defesa sanitária animal, definindo metas ousadas de vacinação e controle e estratégias de biosseguridade. Nos últimos anos, inúmeras ações foram desenvolvidas com apoio do Fundo Estado Combate à Febre Aftosa (Fefa), comitês, conselhos municipais, sindicatos, revendas de produtos agropecuários, frigoríficos e empresas leiloeiras.

“Realizamos um intenso trabalho e concentramos todas as nossas energias no propósito de garantir o controle do rebanho e conquistar a nossa imunidade permanente”, afirma o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Décio Coutinho.

Na opinião do gerente executivo do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos Carvalho de Sousa, Mato Grosso está colhendo os frutos do esforço conjunto de produtores, entidades e órgãos públicos. “Foi um verdadeiro pacto, uma parceria que está garantindo uma evolução não só da pecuária como também da economia do Estado de Mato Grosso”, avalia o representante do Fefa.

O coordenador de Pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Luís Carlos Meister, atribui o sucesso deste trabalho à “firme parceria” entre os pecuaristas, Indea, Fefa e Ministério da Agricultura.

Lembrou que, através do Fefa, “ações pontuais foram realizadas neste período”, sobretudo no sentido de garantir apoio às regiões ribeirinhas, zonas de assentamento e reservas indígenas, áreas desassistidas pelos órgãos federais no que tange ao fornecimento de vacina e assistência aos produtores. “O Fefa contratou vacinadores, enquanto o Indea tem realizado a educação sanitária”, disse ele.

Segundo Meister, a corrida agora é contra o tempo, “pois estamos definindo as linhas de ações a serem colocadas em prática para acelerar a recuperação do nosso status junto à OIE e União Européia”.(MM)




Fonte: Diário de Cuiabá

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