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Politica Brasil
Quinta - 11 de Janeiro de 2007 às 15:26

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O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, declarou hoje (11) que o governo federal não tem interferido na eleição para a presidência da Câmara, marcada para 1º de fevereiro. Ele disse que o governo não vai pedir a renúncia de um dos candidatos, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ou de Arlindo Chinaglia (PT-SP), e negou que o Planalto tenha trabalhado pelo candidato do PT, Arlindo Chinaglia (SP).

No entanto, ele reconheceu que a candidatura do petista demonstra força dentro do PMDB, mas disse não saber avaliar o reflexo desta votação interna nos demais partidos da base aliada.

"Nós não queremos fazer nenhuma indução, rejeito a informação que foi feita por alguns colegas da esfera política de que estaria havendo algum tipo de preocupação nossa em induzir a candidatura de Arlindo. Aldo ou Arlindo para nós está tudo bem", afirmou.

O ministro comentou que conversou com o presidente Lula ontem (10) à noite e recebeu a orientação de continuar acompanhando a movimentação dos partidos sobre a eleição da Mesa da Câmara sem interferir no processo.

Ele destacou que o presidente Lula tem recebido informações detalhadas sobre a disputa, mas que ele não manifestou preferência pelo atual presidente e candidato à reeleição, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como vem sendo noticiado pela imprensa.

“Os candidatos dos dois partidos têm forte suporte. As duas candidaturas são da base do governo e têm que ser respeitadas”, disse o ministro.

Reunião com governadores

Durante a entrevista coletiva de hoje de manhã, Tarso Genro informou ainda que o presidente Lula deve se reunir todos os governadores eleitos e reeleitos no próximo mês, em Brasília. O ministro contou que na reunião o presidente deve avaliar junto com os governadores as necessidades prioritárias de cada região.Um dos principais temas a ser tratado na reunião será a questão da segurança pública.

“As reuniões regionais fazem uma pauta específica não condensada em apenas um estado. Daí a importância desses encontros”, destacou o ministro.

PAC

O ministro disse que o pacote de medidas para acelerar o crescimento econômico será apresentado a líderes dos partidos da base aliada antes de sua divulgação ao público prevista para o próximo dia 22. Segundo Tarso Genro, com a negociação prévia, o governo espera obter o apoio dos partidos da base para a aprovação mais rápida do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Congresso.

O programa prevê medidas como o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para investimento em um fundo de infra-estrutura, subsídios para a compra de casas populares, incentivos para o investimento de estatais em energia, redução de impostos para a construção civil, entre outros.





Fonte: Congresso em Foco

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