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Politica Brasil
Terça - 09 de Janeiro de 2007 às 06:50

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O governador Blairo Maggi está oficialmente sem partido desde sexta-feira, 5 de janeiro. Foi a data em que ele protocolou no diretório do PPS de Rondonópolis a sua desfiliação. Seguindo os passos do governador, devem se desfiliar também esta semana o prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti e o próprio presidente do partido na cidade, Ailton das Neves, que também é secretário de Governo do município.

A decisão de Maggi aconteceu dois meses depois do diretório nacional do PPS ter aberto um processo de expulsão contra ele. Maggi vinha dizendo que até o dia 15 de janeiro resolveria sua situação partidária. A desfiliação foi o primeiro passo nesse sentido. Neves evita falar em número, mas admite que o grupo que segue o governador se desfiliando do PPS é grande. Contudo, diz que não necessariamente todos irão para a mesma sigla.

Neves argumenta que em política muitas vezes se divide para depois somar. "Nosso objetivo é que Mato Grosso tenha um governo cada vez melhor e mais forte", ponderou. Nesse sentido, segundo ele, o importante é manter a unidade do grupo. Sobre as eleições municipais de 2008, o ainda presidente do PPS municipal avalia que o fato de o grupo de Maggi estar em dois partidos não atrapalha.

Segundo ele, quando se pensa em eleições, tem que se pensar em coligações e elas, por exemplo, favorecem o aumento do tempo de TV no horário eleitoral.

Toda a briga do governador Blairo Maggi dentro do PPS começou porque ele decidiu apoiar declaradamente a campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno. O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE), o acusou de vender apoio em troca de recursos para o Estado e, principalmente, para o setor do agronegócio.

Maggi foi contra orientação da sigla, que desde o primeiro turno apoiou o tucano Geraldo Alckmin. O mais grave, no entanto, segundo Freire, é que o governador de Mato Grosso não era um simples filiado do PPS, mas o vice-presidente nacional da agremiação.




Fonte: A Gazeta

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