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Agronegócios
Sexta - 05 de Janeiro de 2007 às 10:29

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A boa distribuição de chuvas está animando muitos sojicultores que devem começar a colheita da soja nos próximos dias em Lucas do Rio Verde. Em algumas propriedades, que foram as primeiras a começar o plantio, a colheita começou no final de dezembro, mas ainda de forma lenta. Mas, mesmo com a sinalização de bons preços e expectativa de boa produtividade nas plantações, a aposta é na safrinha de milho.

A cultura está em alta no mercado com o efeito etanol, que fez a cotação do grão disparar no mercado internacional nos últimos meses. Como é o caso do produtor Neri Gueller, que plantou cerca de 900 hectares de soja e deve destinar 650 hectares para o milho na 2ª safra. “A expectativa do preço do milho é boa e acredito que 90% das lavouras sejam cultivadas na safrinha em Lucas do Rio Verde”, destacou.

Ele explica que o setor ainda enfrenta os efeitos das dívidas agrícolas e não deve obter lucro na safra de soja. “De acordo com a Embrapa, os custos por hectare chegam a R$ 1.168. Se colhermos uma média de 50 sacas por hectare, cotada a R$ 22, conseguiremos cobrir apenas os custos”, explicou.

Já no cenário do milho, os preços para exportação alavancaram e tiveram um aumento significativo este ano. A partir de fevereiro a saca embarcada deve ficar em R$ 21 e R$ 22, contra R$ 14 e e R$ 15 no ano passado. A demanda maior para milho brasileiro no mercado internacional, em função dos novos projetos para produção de etanol nos Estados Unidos, devem elevar a safrinha para 9,9 milhões de toneladas, de acordo com projeção da Conab.

Lucas do Rio Verde foi campeão nacional na produção de milho na safrinha no ano passado e deve se manter na posição com esta trajetória.





Fonte: Só Notícias

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