Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Terça - 02 de Janeiro de 2007 às 10:22

    Imprimir


A um mês da eleição para a presidência da Câmara, os dois candidatos na disputa - o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) - computam seus votos e apoios. Com a maior bancada eleita, 89 deputados, o PMDB é alvo de disputa entre os dois adversários. Enquanto o petista considera que ampliou seus votos na bancada do PMDB, Aldo conseguiu o apoio do governador de Santa Catarina, o peemedebista Luiz Henrique. Em conversa por telefone, Luiz Henrique ofereceu ajuda a Aldo para sua recondução ao cargo.

Nos últimos dias, Aldo tem ampliado os telefonemas aos governadores em busca de apoio. Os governadores têm influência sobre os deputados de seus Estados, o que pode significar votos ao presidente da Câmara. Além de Luiz Henrique, aliados de Aldo contabilizam o apoio dos governadores empossados ontem, como José Serra (PSDB-SP), Cid Gomes (PSB-CE), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE) e os que foram reeleitos - Eduardo Braga (PMDB-AM), Waldez Góes (PDT-AP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Aécio Neves (PSDB-MG). Coordenadores da campanha de Aldo também estão considerando o apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), com quem o presidente da Câmara já conversou.

PMDB

Por outro lado, aliados de Chinaglia afirmam que já tem 80% da bancada do PMDB. Eles comemoraram a nota pública da semana passada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e dos telefonemas do próprio Calheiros e do senador José Sarney (PMDB-AP) ao petista. Em telefonemas separados, os dois afirmaram a Chinaglia que ficarão distantes da disputa na Câmara, que não estão fazendo campanha para Aldo, além de não fazerem objeções ao nome do petista para presidir a Câmara. O comando da campanha de Chinaglia interpretou que os dois senadores abandonaram o comunista.

O presidente da Câmara, no entanto, avaliou a interlocutores que Calheiros e Sarney apenas atenderam a pressões partidárias e que o quadro na bancada peemedebista não sofreu alterações. Aliados de Aldo também computam votos nas bancadas em que Chinaglia tem maior número de apoiadores, como o PTB, o PL e o PP. Além do deputado Ciro Nogueira (PP-PI), o senador eleito Francisco Dornelles (PP-RJ) procurou Aldo para ajudar na campanha.





Fonte: AE

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/251144/visualizar/