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Blairo Maggi vai priorizar educação e plano de eleger Pagot em 2010
Embora o governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi, PPS, tenha dito na semana passada que não tem ambições políticas e que pode até “parar” em 2010, ele trabalha um preciso plano político que já não se limita ao campo imaginário.
Etapa número um do plano: zelar mais o setor da Educação. A dois: arranjar o sucessor. Surge aqui um encaixe que revela a intenção real de Maggi.
Tudo indica que ele quer por em seu lugar, lá em 2010, o segundo personagem de seu governo com poder que reforça paradas políticas e administrativas desde 2003, quando Maggi tornou-se governador.
Trata-se do economista Luiz Antônio Pagot, escolhido para comandar a Secretaria de Educação, a Seduc, setor do governo onde mais se aplica recurso estadual: uma cifra que beira R$ 1 bilhão por ano. E a Seduc vai ter a preferência de Maggi neste segundo mandato, segundo ele mesmo disse na semana passada.
Note algumas evidências que poderiam justificar a tese de que Pagot vai ser indicado para substituir Maggi.
A encrenca
O governador mato-grossense aceitou demitir a ex-secretária Ana Carla Muniz por conta de uma encrenca envolvendo o deputado estadual eleito Percival Muniz, chefe do PPS estadual, marido de Ana e o deputado estadual José Riva, do PP, o mais influente parlamentar da Assembléia Legislativa.
Semana passada, o governador disse que não agira “sob pressão” ao demitir Ana Carla. No entanto, ele avisou que não daria para suportar as intempéries políticas por conta do embate envolvendo Riva e Percival. Tal enfrentamento respingaria em sua secretária.
A solução
E mais: o governador disse que ao afastar Ana Carla estaria agindo em prol da governabilidade. Isto é, perde a partir de agora, a confiança política do casal Muniz. Mas conquista quase a Assembléia Legislativa inteira.
Riva atacou a administração de Ana Carla o tempo todo. Até agora, não há provas fundamentadas indicando que ela tenha cometido algum erro administrativo nos quatro anos de comando da Seduc. Nem Maggi acredita nisso. Ele disse que a Educação do Estado evoluiu e que Ana Carla deixou o governo somente por conta do confronto Riva e Percival.
“É uma secretária (Seduc) muito visada, há muitos interesses políticas nela”, foi o disse Maggi. A partir daí, antes de um partido aliado sugerir algum substituto de Ana Carla, o governador impôs a nomeação de Pagot.
Blindagem
Luiz Pagot nada tem a ver com o setor educacional, jamais desempenhou função na área. Maggi resolveu o impasse: criou uma espécie de sub-secretaria, já conhecida como extraodinária e que vai funcionar ao lado do gabinete do governo. Ou seja: Pagot já assume protegido. Sua missão é gerenciar os quase R$ 1 bilhão anual. Não receberá crítica se um professor não for dar aula ou se aluno nada aprender durante o ano. Isso é uma tarefa da secretaria extraordinária.
Em recente declaração à imprensa, José Riva disse que, embora Pagot não seja do ramo educacional, Maggi teria acertado em nomeá-lo secretário. Isso tem uma tradução política: o agrado de Maggi já um primeiro passo para que ele convença seus pares políticos de que Luiz Pagot deva ser seu substituto natural.
Em diálogo com a imprensa local, dada no meio da semana passada, Blairo Maggi disse que pensa em mexer no seu secretariado já no ano que vem e que isso seria parte de um acordo com os aliados que o ajudaram a reelegê-lo.
Mesmo que isso ocorra, as principais secretarias devem ser comandadas pelos nomes de confiança do governador. Luiz Pagot, é um deles. O economista já foi chefe da Casa Civil, secretário de Infra-Estrutura e sempre agiu como o comandante das campanhas eleitorais disputadas por Blairo Maggi.
Etapa número um do plano: zelar mais o setor da Educação. A dois: arranjar o sucessor. Surge aqui um encaixe que revela a intenção real de Maggi.
Tudo indica que ele quer por em seu lugar, lá em 2010, o segundo personagem de seu governo com poder que reforça paradas políticas e administrativas desde 2003, quando Maggi tornou-se governador.
Trata-se do economista Luiz Antônio Pagot, escolhido para comandar a Secretaria de Educação, a Seduc, setor do governo onde mais se aplica recurso estadual: uma cifra que beira R$ 1 bilhão por ano. E a Seduc vai ter a preferência de Maggi neste segundo mandato, segundo ele mesmo disse na semana passada.
Note algumas evidências que poderiam justificar a tese de que Pagot vai ser indicado para substituir Maggi.
A encrenca
O governador mato-grossense aceitou demitir a ex-secretária Ana Carla Muniz por conta de uma encrenca envolvendo o deputado estadual eleito Percival Muniz, chefe do PPS estadual, marido de Ana e o deputado estadual José Riva, do PP, o mais influente parlamentar da Assembléia Legislativa.
Semana passada, o governador disse que não agira “sob pressão” ao demitir Ana Carla. No entanto, ele avisou que não daria para suportar as intempéries políticas por conta do embate envolvendo Riva e Percival. Tal enfrentamento respingaria em sua secretária.
A solução
E mais: o governador disse que ao afastar Ana Carla estaria agindo em prol da governabilidade. Isto é, perde a partir de agora, a confiança política do casal Muniz. Mas conquista quase a Assembléia Legislativa inteira.
Riva atacou a administração de Ana Carla o tempo todo. Até agora, não há provas fundamentadas indicando que ela tenha cometido algum erro administrativo nos quatro anos de comando da Seduc. Nem Maggi acredita nisso. Ele disse que a Educação do Estado evoluiu e que Ana Carla deixou o governo somente por conta do confronto Riva e Percival.
“É uma secretária (Seduc) muito visada, há muitos interesses políticas nela”, foi o disse Maggi. A partir daí, antes de um partido aliado sugerir algum substituto de Ana Carla, o governador impôs a nomeação de Pagot.
Blindagem
Luiz Pagot nada tem a ver com o setor educacional, jamais desempenhou função na área. Maggi resolveu o impasse: criou uma espécie de sub-secretaria, já conhecida como extraodinária e que vai funcionar ao lado do gabinete do governo. Ou seja: Pagot já assume protegido. Sua missão é gerenciar os quase R$ 1 bilhão anual. Não receberá crítica se um professor não for dar aula ou se aluno nada aprender durante o ano. Isso é uma tarefa da secretaria extraordinária.
Em recente declaração à imprensa, José Riva disse que, embora Pagot não seja do ramo educacional, Maggi teria acertado em nomeá-lo secretário. Isso tem uma tradução política: o agrado de Maggi já um primeiro passo para que ele convença seus pares políticos de que Luiz Pagot deva ser seu substituto natural.
Em diálogo com a imprensa local, dada no meio da semana passada, Blairo Maggi disse que pensa em mexer no seu secretariado já no ano que vem e que isso seria parte de um acordo com os aliados que o ajudaram a reelegê-lo.
Mesmo que isso ocorra, as principais secretarias devem ser comandadas pelos nomes de confiança do governador. Luiz Pagot, é um deles. O economista já foi chefe da Casa Civil, secretário de Infra-Estrutura e sempre agiu como o comandante das campanhas eleitorais disputadas por Blairo Maggi.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/251281/visualizar/
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