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Politica Brasil
Quarta - 27 de Dezembro de 2006 às 17:58

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Em nota assinada por seu presidente interino, Marco Aurélio Garcia, o PT se diz indignado com o indiciamento, por parte da Polícia Federal, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e de seu primeiro suplente, José Baccarin, no inquérito que investiga a compra de um dossiê com acusações contra candidatos tucanos nas eleições de outubro.

Na nota, o PT admite que integrantes do partido efetivamente se envolveram com o dossiê. A operação de compra foi abortada pela Polícia Federal, que apreendeu com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha R$ 1,75 milhão destinado ao pagamento do dossiê. Mas, para o PT, tanto o partido quanto Mercadante condenaram o envolvimento de petistas no negócio.

"A direção nacional e o senador Mercadante condenaram a iniciativa de alguns militantes do partido envolvidos na compra de supostos documentos, alheia a nossas práticas e que trouxeram enorme prejuízo a nossas candidaturas no âmbito federal e nos Estados, particularmente em São Paulo", diz o comunicado.

Para o PT, o relatório policial está todo errado. "É inconsistente e especulativo e tenta atribuir ao senador Mercadante e ao companheiro Baccarin o ônus de provar suas inocências, sem acusações consistentes." Baccarin foi o tesoureiro da campanha de Mercadante ao governo de São Paulo.

Ainda conforme a nota do PT, o indiciamento de Mercadante e Baccarin será derrubado na Justiça. Por fim, na nota, o PT afirma que os dois têm toda a solidariedade do partido.





Fonte: AE

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