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Polícia Brasil
Quarta - 27 de Dezembro de 2006 às 12:07

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Pela segunda vez em menos de dois meses criminosos tentaram derrubar parte da muralha que dá acesso ao Raio 2, da Cadeia Pública de Várzea Grande, no Capão Grande, usando explosivos plásticos. Fato que desperta a atenção é que os explosivos foram colocados menos de dez horas depois da prisão do traficante internacional Valdeci Gonçalo de Arruda, o “Diretoria”, tido como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão foi realizada por investigadores da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf/VG).

Cerca de 1kg de explosivo, identificado como plastigel, foi encontrado por volta das 2h da madrugada durante uma ronda realizada por um soldado do 4º Batalhão. A carga foi colocada dentro de um tubo de PVC com cerca de 40 centímetros, mas a detonação falhou.

Policiais especializados em explosivos informaram que a quantidade existente no tubo não seria suficiente para abrir um buraco na muralha, no máximo iria estremecer parte da muralha causando uma rachadura.

A localização do explosivo só foi realizada porque o policial que fazia a ronda na passarela construída sobre a muralha percebeu forte odor de pólvora. A detonação prevista pelos bandidos só não aconteceu porque precisaram utilizar tanto um estopim como uma espoleta para que a explosão acontecesse. Sem a espoleta não houve combustão.

Do lado de dentro da unidade superlotada (construída para abrigar 192 e possui 282), a Polícia Militar encontrou cinco portões do Raio 2 com grades serradas. Na ala L, cubículo 7, todas as grades das janelas estavam prontas para serem rompidas. A informação é do comandante do 4º BPM, major João Pereira da Silva.





Fonte: Gazeta Digital

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