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Nacional
Quarta - 20 de Dezembro de 2006 às 13:03

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Para um auditório praticamente vazio no Congresso Nacional, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, fez esta manhã um balanço positivo dos trabalhos da autoridade monetária em 2006. Ele destacou que os resultados negativos sobre o balanço do BC em virtude da apreciação cambial foram compensados, no resultado consolidado do setor público, pela influência positiva desse movimento de câmbio sobre os resultados do Tesouro Nacional.

Meirelles enfatizou a trajetória positiva da inflação e disse que o País tem um caminho de desinflação que "está se comportando de acordo com os critérios e objetivos determinados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)". O presidente do BC sublinhou que os números do INPC, que têm ficado abaixo do IPCA, mostram que esse trabalho de controle da inflação tem resultados ainda mais explícitos para as famílias de baixa renda.

Ele também fez um balanço sobre a política creditícia do BC e sobre a política cambial. Nesta última destacou que os fluxos positivos de câmbio são representados basicamente pelo segmento comercial. Meirelles disse ainda que o impacto fiscal da trajetória de juros foi positivo e, num raro momento em que saiu do texto colocado na apresentação, o presidente do BC destacou que se os juros caíssem artificialmente, isso poderia ter algum efeito de alívio nas contas públicas no curto prazo, mas que esse impacto seria posteriormente engolido pelo aumento de taxas do mercado, em função das incertezas que uma queda artificial dos juros traria.

No começo da apresentação, o presidente da Comissão de Orçamento, deputado Gilmar Machado (PT-MG), pediu desculpas a Meirelles pelo baixo quórum da audiência, atribuindo-o ao início das votações do relatório final do Orçamento.





Fonte: AE

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