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Nacional
Quarta - 20 de Dezembro de 2006 às 06:59

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Em nota divulgada nesta terça-feira, a defesa de Paulo Maluf afirmou que pode processar Rodrigo de Grandis, procurador do Ministério Público Federal (MPF) que apresentou denúncias contra o ex-prefeito de São Paulo, além de outras dez pessoas, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Maluf levanta dúvidas sobre a veracidade das acusações e questiona o fato de elas terem sido apresentadas um dia antes de sua diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) como deputado federal eleito. O ex-prefeito da capital paulista foi o candidato à Câmara mais votado no pleito de outubro passado.

Após sua diplomação, Maluf passa a ter foro privilegiado e todas as ações judiciais contra ele terão que passar pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o deputado eleito responde a três processos na Justiça Federal de São Paulo.

Segundo as denúncias apresentadas pelo MPF nesta segunda-feira, parte do dinheiro arrecadado ilegalmente das obras da avenida Águas Espraiadas - implementadas durante a gestão de Paulo Maluf na prefeitura de São Paulo (1993-1996) - teria sido desviada para a conta Chanani, em Nova York. Os dividendos, então, teriam sido distribuídos entre quatro contas de Jersey, paraíso fiscal do Reino Unido, para depois serem transferidos para sete fundos na mesma ilha.

As denúncias, oferecidas à 2ª Vara Criminal Federal, estão ligadas ao processo que Maluf, seu filho Flávio, Vivaldo Alves e Simeão Damasceno respondem pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.




Fonte: Terra

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