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Meio Ambiente
Sábado - 16 de Dezembro de 2006 às 12:33

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Mato Grosso vai contar pela primeira vez com uma Central de Tratamento de Resíduos de Saúde, que será instalada em Várzea Grande, às margens da rodovia Mário Andreazza. A central dará tratamento a todo o lixo hospitalar e de estabelecimentos de saúde de Cuiabá e Várzea Grande, com a função de administrar os resíduos em diferentes etapas, além dos cuidados como a coleta, transporte, manuseio, armazenamento, tratamento e disposição final. Serão depositados na Central os dejetos de hospitais, farmácias, laboratórios, clínicas odontológicas e veterinárias.

A criação da central é um ganho para a saúde pública e o meio ambiente, uma vez que a demanda de lixo hospital na Capital é considerada grande e há preocupação em dar destino correto a esse lixo. Esta semana foi entregue ao gerente da Máxima Ambiental, Jaime Joaquim Gonçalves, a licença para funcionamento da empresa.

O Estado não terá qualquer despesa com a criação da empresa, pois o pagamento pelo tratamento do lixo hospitalar será realizado pelos proprietários dos estabelecimentos diretamente à empresa, cabendo à Sema e Saúde a fiscalização dos procedimentos de recolhimento e finalização do lixo e o cumprimento à legislação ambiental.

Gestão dos resíduos

O empreendimento consiste de uma unidade de tratamento com capacidade de processar 4 toneladas/dia de resíduos, operando oito horas por dia. A área total é de vinte mil metros quadrados e foi cedida em concessão à empresa pela Secretaria de Estado de Administração (SAD), por 40 anos podendo ser prorrogado.

De acordo com o gerente da empresa, que instalará a central, a geração de resíduos de saúde em Cuiabá e Várzea Grande está entre 100 e 120 toneladas de lixo por mês, provenientes de 1.480 que justifica a instalação, uma vez que a demanda apresentada é grande e não há nenhuma outra empresa que preste esse tipo de serviço, além do fato de ser uma exigência legal a manipulação e destino correto do lixo hospitalar.

Com o tratamento que será dado na central, esse lixo sofrerá uma redução de até 60% no volume e ainda, após todo o processo pelo qual passa, sai sem qualquer risco de poluição ambiental e humana. O processo de tratamento será feito em temperaturas superiores a 150º, e com exames bacteriológicos sem que os operadores tenham qualquer contato direto.

A previsão é de que a central começa a operar dentro de três meses. Antes disso, serão realizadas capacitações com funcionários que irão trabalhar no local, além de treinamento em hospitais e outros estabelecimentos para que façam o armazenamento correto do lixo. A empresa empregará em um primeiro momento quinze pessoas.





Fonte: RMT-Online

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