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Nacional
Segunda - 11 de Dezembro de 2006 às 13:26

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou esta tarde a saída do atual presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão. Em seu lugar, foi indicado, em caráter interino, o atual vice-presidente de Varejo da instituição, Antonio Francisco de Lima Neto. Ele é funcionário de carreira do banco e já foi vice-presidente de Negócios Internacionais e de Atacado do BB.

Rossano estava na presidência do BB desde novembro de 2004 e deixa o banco para ir para a iniciativa privada. Ele não quis dizer onde irá trabalhar depois do BB. O ministro da Fazenda explicou que a indicação de Lima Neto tem caráter interino porque, até o momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não confirmou nenhum nome para ocupar o primeiro escalão do governo em seu segundo mandado. Em sua despedida, Rossano disse que completou um ciclo à frente do banco. Afirmou que cumpriu todas as determinações do presidente Lula e do ministro Guido Mantega.

Rossano ressaltou que deixa o banco "numa situação financeira robusta e consistente". "Tenho o sentimento do dever cumprido", afirmou. Ele disse que deixava o banco por motivos estritamente pessoais. "Estou muito feliz por saber que estou sendo substituído por um funcionário da casa", afirmou Rossano. O cargo de Lima Neto na vice-presidência de Varejo será ocupado pelo atual secretário-executivo do Conselho Diretor do BB, Aldenir Bendine. O presidente indicado do BB ressaltou que não é filiado a nenhum partido político e que pretende levar adiante o trabalho desenvolvido pelo atual presidente, Rossano Maranhão. O ministro da Fazenda também enfatizou que Lima Neto já está entrosado com a estratégia que o banco vinha desenvolvendo sob a gestão de Rossano Maranhão.

Medidas fiscais

O pacote de medidas fiscais em estudo pelo governo deve ser apresentado na semana de 18 a 22 de dezembro, disse Mantega. "É possível que o anúncio seja feito em torno do dia 20", afirmou. A perspectiva inicial era de que o pacote pudesse ser anunciado na próxima sexta-feira.

O ministro explicou que o adiamento foi necessário porque as medidas em estudo são complexas. Ele lembrou que, no conjunto de medidas que serão anunciadas, estarão envolvidas questões como Previdência, funcionalismo público e demais gastos correntes, além de um programa de desoneração de impostos e de investimentos em infra-estrutura. O objetivo das medidas, segundo o ministro, será o de estimular o investimento privado e público.





Fonte: AE

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