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Nacional
Sábado - 09 de Dezembro de 2006 às 09:00

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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que os norte-americanos Joseph Lepore e Jan Palladino, pilotos do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol no dia 29 de setembro poderão voltar ao Brasil para depor “desde que necessário”, uma vez que o Brasil mantém tratado de extradição com os Estados Unidos. Eles foram indiciados ontem pela Polícia Federal por crime contra segurança no vôo e mantiveram-se calados no depoimento prestado na Superintendência da PF em São Paulo (SP).

Bastos, que participou do lançamento do II Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, garantiu não ter havido qualquer acordo diplomático entre o Brasil e os Estados Unidos que levasse à liberação dos passaportes dos dois pilotos.

“Não houve acordo. Isto não é uma questão entre os países e sim uma questão judicial. No momento em que a Justiça liberou os passaportes deles, e que eles prestaram o último depoimento na Polícia Federal, eles ficaram livres para voltar para casa. Mesmo indiciados, eles podem responder ao processo lá nos Estados Unidos, podem vir a ser chamados de volta ao Brasil, podem ser absolvidos ou condenados”, afirmou Thomaz Bastos.

Orientação - Os advogados de Lepore e Palladino orientaram os pilotos a não responderem às pergntas do delegado Ramón Almeida Silva, da PF de Mato Grosso, após este tê-los comunicado sobre o indiciamento antes do depoimento. Segundo José Dias, um dos defensores, o aviso de indiciamento prévio foi motivo para ele ter aconselhado aos pilotos a não responderem às perguntas durante o depoimento na sede da Superintendência regional da PF em São Paulo. “Não acuso a PF, mas essa autoridade policial (delegado Ramon)”, disse o advogado.





Fonte: Agência Brasil

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