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Nacional
Sexta - 08 de Dezembro de 2006 às 18:41

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje em Curitiba, onde participou de um encontro do PT regional, que a declaração de inconstitucionalidade da regra da cláusula de barreira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) "joga um balde de água fria" no debate sobre a reforma política. "Provavelmente tira grande parte da possibilidade de se fazer a reforma política", salientou. "Talvez tenhamos que reavaliar nossa estratégia, se vale a pena jogar peso (na reforma política) e depois sofrer uma derrota no Supremo, não conseguir avançar."

De acordo com ele, a cláusula faria uma modificação no sistema partidário e político. "Foi votada em 96, com antecedência, mas na hora em que vai entrar em vigor não vale", lamentou. "Com certeza é indicador de que dificilmente conseguiremos avançar."

O mesmo posicionamento foi demonstrado pelo presidente do PT paranaense e deputado federal eleito, André Vargas. "É um verdadeiro absurdo, um retrocesso", afirmou. "Os partidos de aluguel devem ser banidos da política e a cláusula de barreira promovia isso." Para ele, a reforma política fica paralisada. "Como vamos discutir fidelidade partidária se cada pessoa pode formar um partido com critérios muito frágeis?" questionou.





Fonte: AE

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