Riva e Bosaipo mantém críticas a gestão de Ana Carla na Educação

“Foi o ponto fraco do governo Blairo Maggi”. Com esta frase o deputado José Riva (PP) primeiro-secretário da Assembléia, sintetizou a administração de Ana Carla Muniz, da Secretaria de de Educação, durante este primeiro mandato. O fato aconteceu logo após ser entregue o Plano Estadual de Educação para o período 2007/2016 que versa sobre as diretrizes de todo o setor educacional, do ensino fundamental ao terceiro grau. Ana Carla será trocada, na próxima gestão, por Luiz Antonio Pagot, já divulgado pela imprensa.

“Para se ter uma idéia, o governador Blairo Maggi esteve nos municípios, lançou obras e até hoje a execução não aconteceu”, disse Riva. O progressista exemplifica com a determinação, por Maggi, da reforma das escolas de Lambari D’Oeste, Novo Horizonte do Norte e de Santo Antônio do Leverger.

“Nenhuma delas foi recuperada porque não interessava a secretária de Educação. Nos últimos meses se preocupou apenas com a eleição do marido, tanto que pediu até licença para isto”, argumentou.

O deputado Humberto Bosaipo (PFL), da Comissão de Educação da casa, disparou: “A secretária está colhendo assinatura para permanecer no cargo”. Bosaipo reforça a informação pelo fato de que assessores pedagógicos do interior estão sendo pressionados para assinarem recomendação de apoio à permanência da secretária Ana Carla Muniz no cargo.

Acerca do modelo de gestão na Seduc, mesmo os parlamentares reconhecendo que o governador aplicou consideráveis investimentos físicos como recuperação de prédios escolares, quadras cobertas e construção de novas escolas precisa ser discutido em campos maiores, sugere Riva. “Temos que discutir a estrutura educacional, trabalhar a qualidade do ensino, o que pensam os profissionais sobre a área”.

Para Riva a educação depende de visão diferenciada. Não pode ser tratada para uma única região. Aspectos macros com gerenciamento que aponte em avanços para as próximas décadas, disse, mencionando Gabriel Chalita, que desenvolveu sistema modelo na pasta de São Paulo. “Infelizmente a Seduc foi comandada puramente no aspecto político onde não prosperou o interesse do setor”, finalizou o progressista.