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Polícia Brasil
Quinta - 07 de Dezembro de 2006 às 05:08

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A Polícia Judiciária Civil, em conjunto com o Ministério Público Estadual, deflagrou nesta quarta-feira (06.12) quatro operações para investigações envolvendo comércio de autopeças e peças paralelas, empreiteiras fantasmas e sonegação de impostos estaduais. Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda acompanharam as operações para checagem do funcionamento legal das empresas investigadas.

Na Operação Control, a Polícia Civil envolveu uma equipe de 90 policiais e 11 delegados que cumpriram até o momento, nove dos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual em estabelecimentos que comercializam autopeças e peças paralelas.

Em coletiva na tarde desta quarta-feira, na sede da Polícia Civil, o Diretor Metropolitano, delegado Marcos Aurélio Veloso, acompanhado dos delegados Alana Cardoso, Wilton Massao Ohara e Adriano Peralta falaram das investigações e os próximos desdobramentos que devem ocorrer depois da análise do material apreendido e da prisão de pessoas supostamente envolvidas.

A operação foi motivada pelo alto índice de roubo e furtos de veículos nas últimas semanas, que atingiu um nível preocupante, segundo o delegado Marcos Veloso. Foram apreendidas 150 peças remarcadas, um automóvel e sete motores adulterados e uma pessoa foi detida em uma empresa de autopeças na avenida Carmindo de Campos, no bairro Jardim Paulista.

Conforme Veloso, a Operação Control cumpriu seu objetivo, pois com as informações obtidas a partir do material colhido, a polícia terá subsídios para dar continuidade à investigação com o cruzamento de dados com a Sefaz e detectar onde atuam os desmanches de carros roubados. “O trabalho foi extremamente favorável, pois com o volume de informações adquiridas, essa ação que terá outros desdobramentos, e com base na fiscalização e controle desse comércio, através da parceria e estreitamento nas relações com a Sefaz, estamos abrindo outra frente de investigações, o que seguramente nos dará elementos para as próximas ações”, garantiu Veloso.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores, Adriano Peralta, a operação mostrou a sintonia entre a ação fiscal e policial. “O desmanche de peças não é feito nos estabelecimentos que as vendem. Isso é feito em outro local e depois são vendidas no comércio que as recepta”, disse Peralta. Ainda conforme o delegado, a região central de Cuiabá apresenta a maior incidência no roubo de veículos, sendo alvo preferido as camionetes importadas, principalmente modelo Toyota Hillux, em assaltos a mão armada.

Além do desmanche de peças, os veículos roubados servem a dois outros propósitos, ou são mandados para fora do País ou utilizados em ações criminosas.

Após a perícia do material apreendido, os envolvidos podem ser indiciados em três tipos de crime – receptação de produto roubado, adulteração e formação de quadrilha.

“O estreitamento dessa ação em conjunto com a Sefaz nos abriu outras possibilidades para investigações, pois sem não se pode pegar obter provas para uma ação penal, podemos investigar se há ocorrência de crimes tributários”, assegurou Marcos Veloso.





Fonte: Redação/Secom-MT

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