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Cultura
Quarta - 06 de Dezembro de 2006 às 11:18

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Começou nesta terça-feira (05.12) o processo de desculpinização na sala de reserva técnica (objetos em não uso) do Museu Histórico de Mato Grosso. Os trabalhos foram necessários após a conclusão da primeira etapa do projeto “Preservar Para Rememorar – Um Direito do cidadão”, que visa criar condições para manter uma infra-estrutura tecnológica de acondicionamento e armazenamento adequada para a preservação e proteção dos diferentes acervos da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). Para a nova etapa dos trabalhos que serão concluídos até o final do mês de dezembro, foram investidos R$ 6 mil pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

As ações de desculpinização são feitas a partir do momento em que são detectados focos de cupins, com risco de alastramento para outros ambientes. Nesses locais são aplicados produtos orgânicos responsáveis pelo tratamento químico de combate. De acordo com a gerente da empresa desintetizadora “Mata Tudo” responsável pelos serviços, Neuza Severino da Silva, após os trabalhos do Museu outras quatro salas da Secretaria de Estado de Cultura passarão pelo mesmo processo. “O trabalho foi iniciado no Museu diante do grande número de peças de mobiliário de madeira guardados na sala, o que necessita de uma ação preventiva de combate”, pontuou.

O projeto “Preservar Para Rememorar – Um Direito do cidadão” teve início em junho desse ano, e foi desenvolvido em quatro etapas de manutenção dos acervos: bibliográfico, localizado na Biblioteca Estevão de Mendonça, museológico, no Museu Histórico de Mato Grosso, artes plásticas e audiovisual estão no Intercâmbio Cultural na SEC, e documental do patrimônio cultural brasileiro da Secretaria de Estado de Cultura, que fazem parte da Coordenadoria de Patrimônio da SEC. O valor total da inciativa é de R$ 166.928,25, sendo que R$ 145.155 foi apoio do BNDES, e a SEC entrou com a contrapartida de R$ 21.773,25.

Esses trabalhos apoiaram-se em identificação dos acervos, aquisição dos mobiliários adequados para acondicionamento dos acervos, contratação de serviços temporários para sistematização dos serviços e a aquisição dos equipamentos de segurança (proteção e climatização). No “tratamento anti-mofo”, os trabalhos permaneceram por quatro dias em cada acervo, durante 30 dias. O objetivo é controlar as principais fontes de degradação do papel. Com a finalidade de evitar o alastramento e a disseminação de seus efeitos.

A idéia da criação do projeto se deu pela necessidade de conhecer, discutir, registrar, preservar e difundir a produção cultural mato-grossense. Sendo essas as metas da Secretaria de Estado de Cultura em manter a identidade cultural mato-grossense para a vida do Estado. A proposta final é preservar os diferentes acervos do patrimônio cultural e, aproximar a política cultural da Secretaria de Estado de Cultura, permitindo assim a troca de conhecimentos e informações entre os diversos atores culturais e as comunidades. Pretende-se ainda, valorizar o acervo patrimonial, fomentando e divulgando a diversidade cultural mato-grossense.





Fonte: Assessoria/SE

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