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Integrantes do MST bloqueiam estrada no MS
Quase 2 mil integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) bloquearam hoje cinco pontos da BR-163 numa extensão de 100 quilômetros, barrando o tráfego de veículos nos dois sentidos da rodovia. A manifestação ocorre entre as cidades de Mundo Novo e Naviraí, no Mato Grosso do sul, região sul do Estado. Não há previsão para o fim dos bloqueios.
No local, indiferentes à irritação de motoristas e passageiros, os manifestantes distribuíram cartas explicando que "exigem" a compra das fazendas Santo Antônio (9,5 mil hectares), Caburé-y 1 (3 mil hectares), Caburé-y 2 (2,3 mil hectares), Caburé-y 3 (1,8 mil hectares), situadas em Itaquiraí, município vizinho de Naviraí. Os imóveis foram avaliados em R$ 125 milhões há um ano.
Em novembro de 2005, o Incra (Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária) prometeu fechar a compra e assentar 1.600 famílias de sem-terra nas quatro áreas que são contíguas. Na ocasião, um dos procuradores do órgão em Brasília, baseado em lei de 1937, interrompeu o negócio alegando que áreas na fronteira com outros países são da União e devem ser requisitadas pelo governo sem indenização dos titulares.
Há dois meses, o parecer do procurador foi recusado depois de intensas discussões. Porém, o atraso na conclusão das aquisições fez com que os proprietários solicitassem a atualização dos preços. É o que técnicos do Incra estão apurando, conforme explicou o superintendente Luís Carlos Bonelli, que está em Brasília resolvendo a questão. Segundo ele, são 21 fazendas que estão em fase de compra no Estado.
Os motoristas buscam alternativas por estradas vizinhas ou estacionando os veículos em postos de combustíveis. Os sem-terra estão preparados para passar a noite no local e prosseguir com o movimento amanhã.
No local, indiferentes à irritação de motoristas e passageiros, os manifestantes distribuíram cartas explicando que "exigem" a compra das fazendas Santo Antônio (9,5 mil hectares), Caburé-y 1 (3 mil hectares), Caburé-y 2 (2,3 mil hectares), Caburé-y 3 (1,8 mil hectares), situadas em Itaquiraí, município vizinho de Naviraí. Os imóveis foram avaliados em R$ 125 milhões há um ano.
Em novembro de 2005, o Incra (Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária) prometeu fechar a compra e assentar 1.600 famílias de sem-terra nas quatro áreas que são contíguas. Na ocasião, um dos procuradores do órgão em Brasília, baseado em lei de 1937, interrompeu o negócio alegando que áreas na fronteira com outros países são da União e devem ser requisitadas pelo governo sem indenização dos titulares.
Há dois meses, o parecer do procurador foi recusado depois de intensas discussões. Porém, o atraso na conclusão das aquisições fez com que os proprietários solicitassem a atualização dos preços. É o que técnicos do Incra estão apurando, conforme explicou o superintendente Luís Carlos Bonelli, que está em Brasília resolvendo a questão. Segundo ele, são 21 fazendas que estão em fase de compra no Estado.
Os motoristas buscam alternativas por estradas vizinhas ou estacionando os veículos em postos de combustíveis. Os sem-terra estão preparados para passar a noite no local e prosseguir com o movimento amanhã.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/256393/visualizar/
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