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Politica Brasil
Segunda - 04 de Dezembro de 2006 às 13:03

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O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), criticou duramente hoje a crescente adesão de parlamentares de outras siglas à sua legenda devido à coalizão que os peemedebistas firmaram com o governo do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "A coalizão não implica concessão de benesses, mas sim união de forças políticas em prol da governabilidade", disse Temer em palestra sobre reforma política realizada hoje na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo o parlamentar, em termos numéricos, a adesão pode ser até um fator positivo. "Mas em termos programáticos é muito ruim, pois desvaloriza o partido perante a opinião pública, dando a impressão de que se quer as benesses do governo federal", considerou.

Durante a palestra, o peemedebista falou da expectativa de que a reforma política possa sair em breve. "Desta vez, acho que vamos fazer a reforma política", emendou. A mesma opinião não foi compartilhada por outros parlamentares presentes à palestra promovida pela Fiesp. O presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, disse não acreditar nessa possibilidade.

O deputado petista, José Eduardo Cardozo (SP), afirmou também que existe um espaço muito grande entre querer a reforma política e promovê-la de fato. "A reforma política é da sociedade e não do governo. Enquanto houver disputa política, ela não sair e os escândalos históricos podem se repetir", avaliou o petista. O deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP) e o deputado estadual Arnaldo Jardim (PPS) também participam da palestra.





Fonte: AE

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