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Politica Brasil
Segunda - 04 de Dezembro de 2006 às 06:51
Por: Téo Menezes

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O novo diretório estadual do PT, sob comando da senadora Serys Marly, reconhece dívidas antigas de apenas R$ 2,4 milhões e não R$ 3,8 milhões apresentados pela gestão de Alexandre Cesar (2001/2005). A diferença se deve ao fato de que muitos débitos não encontram respaldo legal.

Isso é o que mostra a auditoria instaurada por determinação da nova direção do PT e que foi apresentada ao diretório regional durante reunião realizada no último sábado, na UFMT, em Cuiabá. Somente os débitos com notas fiscais foram aceitos.

Além de não reconhecer R$ 1,4 milhão de dívidas apresentadas por Alexandre, a auditoria transferiu ao ex-presidente a responsabilidade por pagar R$ 499,2 mil. Os débitos foram contraídos em nome do então candidato a prefeito de Cuiabá em 2004 e apresentaram CNPJ diferente do PT/MT.

"(...) foi constatado que a dívida do Partido dos Trabalhadores é existente e devida (...) constatamos ainda a existência de dívidas que são de responsabilidade do candidato Alexandre Luis Cesar, já que este possui notas fiscais em seu nome (...)", dizem trechos do relatório da auditoria.

As dívidas que o partido reconhece são com a Gráfica Antunes (R$ 4,2 mil), Gráfica Atalaia (R$ 816,5 mil), Pau e Prosa Comunicação (R$ 5,8 mil), SB Gráfica e Editora LTDA (R$ 45 mil), Maior Personnalité (R$ 1,1 milhão), Inter Tours Passagens (R$ 216), Gráfica Multicor (R$ 185 mil) e Gráfica Print (168 mil).

A Gráfica Print já recorreu à Justiça para receber o valor. O mesmo fez a SB Gráfica, que, para quitar o débito, nos últimos dias conseguiu na Justiça o direito de arrestar o repasse do PT referente ao Fundo Partidário e da campanha do segundo turno do presidente Lula no Estado.

As dívidas reconhecidas como sendo de Alexandre são com a Gráfica Atalaia (R$ 199,7 mil) e Maior Personnalité (R$ 299,4 mil). Ao todo, os valores informados pelo PT/MT e pelos fornecedores mostraram divergências de R$ 46,1 mil. A auditoria permitiu que o diretório efetuasse desde de maio o pagamento dos menores fornecedores.




Fonte: A Gazeta

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