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Nacional
Sábado - 02 de Dezembro de 2006 às 14:36

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O governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), retoma na próxima semana as articulações para compor o seu segundo governo e pode ter que escolher um substituto para Wilson Brumer, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Além de Brumer, Aécio ainda poderá ter que estudar uma substituição na Secretaria da Fazenda, já que o secretário Fuad Jorge Noman Filho também tem manifestado desejo de não continuar no governo.

A importância de Brumer para o governo mineiro até aqui pode ser comparada com a importância que o presidente Lula quer dar ao empresário Jorge Gerdau, caso este se torne realmente ministro na segunda gestão presidencial do petista.

Brumer foi tirado da iniciativa privada no final de 2002 para ser um dos principais articuladores do governo na área de desenvolvimento. Engenheiro, entre as empresas que ele presidiu está a Vale do Rio Doce. Antes de aceitar o convite de Aécio, ele ocupava a presidência, no Brasil, da BHPBilliton, uma multinacional do setor de mineração.

O secretário de Desenvolvimento do governo de Minas evita tocar no assunto. Os rumos da sua saída correm desde antes do início da campanha eleitoral. Ele teria proposta para voltar para a iniciativa privada, em uma área em que também sempre militou, a siderurgia. A proposta seria de uma siderúrgica indiana.

A eventual saída do economista Fuad Noman, que tem interesse em retornar a Brasília ou até mesmo para a iniciativa privada, também seria uma baixa importante no governo.

Noman, que na gestão presidencial de FHC foi secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, teve a função no governo de arrumar o combalido caixa do Estado e ajeitar a situação das dívidas mineiras. Ex-diretor do Banco do Brasil, quando ele assumiu a Secretaria da Fazenda, em 2003, presidia a Brasilprev, a empresa de previdência privada vinculada ao banco estatal.

O presidente do PSDB de Minas, deputado federal Narcio Rodrigues, tem dito que os casos de Brumer e Noman são "especulações", mas que, caso as saídas desses dois auxiliares aconteçam, Aécio saberá nomear pessoas com a mesma qualificação, sempre priorizando o perfil técnico do escolhido.

As composições para atender os partidos políticos que o apoiaram na eleição devem ter início em uma reunião que Aécio terá com os partidos aliados na próxima semana. Os assessores de Aécio dizem que a composição do secretariado é atribuição exclusiva do governador.





Fonte: Agência Folha

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