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Nacional
Sábado - 02 de Dezembro de 2006 às 09:15

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Dois homens são acusados de seqüestrar na noite de ontem, sexta-feira, a gerente do posto pagador do Banco Real, na Brigada de Paraquedista da Vila Militar, Heloísa Silva dos Santos, 40, juntamente com um casal de filhos dela, um adolescente de 16 anos e uma menina de 9 anos, de acordo com o jornal O Dia.

Agentes da Polícia Civil e militares do Exército tentam localizar o soldado Carlos Eduardo dos Reis Gomes, conhecido pelo vulgo de Gordinho, 25 anos, o ex-cabo Thiago Sessa de Santana, da mesma idade, e um terceiro militar ainda não identificado.

As vítimas foram arrancadas de casa em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e levadas para a Vila Militar. Quando chegou na guarita de entrada do quartel no Celta preto com placa de Barueri (São Paulo) DTT 2544, Heloísa saltou do carro gritando que estava sendo seqüestrada. No carro também estavam o militar não identificado, que conseguiu fugir, e a estudante Andreza Passos Lemos, 21, que foi presa.

Heloísa conseguiu fugir dos assaltantes, mas o terror vivido por ela e por seus familiares foi prologado até pouco mais de 1 hora desta madrugada, quando seus filhos, levados pela outra parte da quadrilha num Siena prata foram libertados. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) e distritais de Sulacap, Bangu e Campo Grande foram acionados para vasculhar diversas áreas na tentativa de localizar as vítimas.

Os bandidos foram pressionados e perceberam a movimentação da polícia. O adolescente e a irmã de 9 anos foram deixados perto da linha férrea, na Avenida João Ribeiro, no bairro de Pilares, na Zona Norte da Cidade. A libertação foi negociada pela polícia que conseguiu falar com os seqüestradores através de um telefone celular. A princípio os bandidos evitaram falar, mas os policiais insistiram e eles aceitaram negociar. Os filhos da gentes foram abandonados próximo a um posto de gasolina desativado e foram resgatados pelos policiais.

Andreza foi levada para a 33ª DP (Sulacap) e contou que foi chamada para participar do assalto porque eles precisavam agir de forma discreta, sem chamar a atenção dos militares. Segundo ainda Andreza, Thiago e os comparsas, tinham informações de que no cofre do posto pagador havia a quantia de R$ 1 milhão, guardada, segundo eles, para pagamento de pensionistas e salários dos militares.

Heloísa, no entanto, negou aos policiais a existência da quantia e disse que ainda tentou explicar aos bandidos que, exatamente por causa de assaltos e seqüestros de gerentes, os bancos mudaram todo o sistema. Além da abertura ser digital o sistema só abre em horário bancário.





Fonte: Terra

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