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Polícia Brasil
Sábado - 25 de Novembro de 2006 às 19:04

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A polícia do Pará está investigando a morte de um policial militar, ocorrida na manhã de hoje, dentro da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, em Belém. O PM foi preso acusado de roubar um carro e teria cometido suicídio com uma arma da polícia civil, ao ser reconhecido pela vítima.

Hiltomar de Jesus Almeida, 35 anos, lotado no Batalhão de Polícia Ostensiva Penitenciária, foi preso por agentes rodoviários na estrada da Alça Viária. Ele dirigia um veículo Hilux, cuja placa foi identificada na barreira da Polícia Rodoviária na rodovia BR-316.

Os agentes, que já haviam sido comunicados do roubo, seguiram o veículo e identificaram o mesmo, abordando o PM. A eles, Hiltomar disse que havia localizado o veículo e que o estava conduzindo para realização dos procedimentos legais. Segundo os agentes, ele estava com dois revólveres calibre 38.

Mesmo diante das declarações dele, os policiais rodoviários o detiveram e encaminharam para a delegacia de furto de veículos, que funciona dentro da DRCO, no bairro do Marco, em Belém.

O PM não teria apresentado nenhuma resistência nem no momento da prisão, nem na delegacia. "Segundo os policiais civis de plantão, ele estava tranqüilo aguardando em uma sala, que fosse feito o flagrante", explicou o delegado Domingos Sávio, da Delegacia de Crimes Funcionais do Pará.

Segundo a equipe de plantão, o PM ficou nervoso com a chegada da vítima, que o reconheceu. Segundo a mulher, que teve o nome preservado, o PM e mais dois homens a abordaram em uma das ruas no centro da capital e anunciaram o assalto, por volta das 20h de ontem. Os três fugiram levando o carro e os pertences da vítima. Mas quando foi preso, o PM estava sozinho.

Ao ser reconhecido na delegacia, ele invadiu uma das salas e, segundo a versão da equipe de plantão, apanhou um fuzil modelo Magal e atirou em seu próprio pescoço, tendo morte instantânea. "Um dos policiais civis disse que ainda disparou na direção dele, no intuito de desarmá-lo, mas não conseguiu", explicou Sávio.

O caso está sendo apurado pela Delegacia de Crimes Funcionais do Pará. "Vamos apurar o que realmente aconteceu, se ele se suicidou mesmo. De qualquer forma houve negligência, porque o acusado não estava algemado", avaliou o diretor da Decrif, delegado Roberto Teixeira.

Todos os policiais de plantão na DRCO, sendo uma delegada, três investigadores e um escrivão, foram afastados até que o caso seja esclarecido. Eles estão sendo ouvidos hoje à tarde. A vítima do PM deve ser ouvida na próxima semana.





Fonte: Terra

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