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Politica Brasil
Sábado - 25 de Novembro de 2006 às 06:59

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O sub-relator da CPI dos Sanguessugas Fernando Gabeira (PV-RJ) defendeu hoje o afastamento da líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), das investigações sobre o escândalo do dossiê contra políticos tucanos. Gabeira alegou que Ideli "detinha informações especiais" uma vez que ela participou de reunião, no dia 4 de setembro, com Osvaldo Bargas e Expedito Veloso, na qual os dois informaram que Luiz Antonio e Darci Vedoin estavam escondendo informações sobre a existência de irregularidades na administração tucana no Ministério da Saúde. O senador Aloizio Mercadante, candidato derrotado do PT ao governo de São Paulo, também participou do encontro.

"Estou estranhando essa posição do Gabeira. Parece que ele está querendo inventar a roda", disse Ideli. "Se ele quer discutir suspeição, então vou levar para a CPI o ofício do delegado Diógenes Curado que diz que ele selecionou que documentos trazer de Cuiabá para a comissão", reagiu a petista. "Ele não deveria ter escolhido os documentos. Deveria ter trazido tudo", completou. A senadora observou ainda que essa reunião não é nenhuma novidade. "O assunto já era conhecido há mais de um mês."

Fernando Gabeira disse que na reunião de terça-feira da CPI dos Sanguessugas pretende manifestar seu descontentamento com o comportamento da senadora Ideli. "Ela tinha informações que não passou para a comissão. Ela não pode trair seus amigos, mas também não pode trair a CPI", afirmou. Segundo Mercadante, Osvaldo Bargas sugeriu, no encontro com ele e Ideli, que o PT utilizasse a audiência do Conselho de Ética do Senado, marcada para dia 5 de setembro, para vincular José Serra, Barjas Negri e Abel Pereira ao esquema sanguessuga. A proposta era pressionar Luiz Antonio Vedoin para que ele contasse o que sabia contra tucanos.





Fonte: AE

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