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Internacional
Sexta - 24 de Novembro de 2006 às 15:23

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O Papa Bento XVI culpou hoje a "sociedade do bem-estar" por obstaculizar a ajuda a pacientes de doenças infecciosas, como a aids, e pediu que estes recebam uma maior assistência.

Bento XVI fez essas considerações num discurso durante a 21ª Conferência Internacional sobre Aspectos Pastorais da Cura de Doenças Infecciosas, que acontece no Vaticano.

Para o pontífice, "a persistência das doenças infecciosas, apesar dos avanços da prevenção", ressalta "os limites inevitáveis da condição humana".

O Papa disse que é "impressionante o número e a variedade" de doenças infecciosas que ameaçam o ser humano, freqüentemente de forma fatal.

"Palavras como lepra, peste, tuberculose, aids e ebola evocam, dramaticamente, cenários de dor e medo", declarou.

"Dor das vítimas e seus próximos, freqüentemente tocados por um sentido de impotência frente à gravidade inexorável do mal; medo da população geral e em relação aos que, por causa de sua profissão ou por decisão voluntária, se aproximam destes doentes", acrescentou.

Em seguida, o Papa citou brevemente alguns religiosos que dedicaram sua vida aos doentes afligidos por infecções graves, como São Francisco de Assis, que beijou nos lábios um leproso, e madre Teresa de Calcutá, que escolheu passar a vida entre eles.

Em contraposição a esses exemplos, Bento XVI fez menção aos preconceitos da "sociedade do bem-estar".

"Entre os preconceitos que obstaculizam ou limitam uma ajuda eficaz às vítimas de doenças infecciosas está o comportamento de indiferença e, inclusive, de rejeição que emerge da sociedade do bem-estar", declarou Bento XVI.





Fonte: EFE

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