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Sexta - 24 de Novembro de 2006 às 11:50

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Os integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Comodoro se reuniram com o objetivo de mapear as áreas de risco do município, sujeitas a ameaças e desastres naturais, humanos sociais e ambientais. Foram eleitas quatro áreas de erosão urbana consideradas prioritárias, para exigir providências urgentes no sentido de minimizar o risco aos moradores do seu entorno das erosões localizadas no bairro São Francisco, no setor industrial I, na região do bairro cidade verde, além da erosão que se localiza as margens da BR 174 que corta o perímetro urbano da cidade entre o km 415 e 420.

O engenheiro-civil, Astolfo Pelett, disse que tem monitorado a evolução da erosão do bairro São Francisco, onde a situação é considerada mais grave por atingir o leito de diversas ruas e ameaçar um grande número de imóveis. Observando que a erosão se transformou em uma “voçoroca”, cujo fenômeno erosivo aumenta a cada chuva, provocando a destruição da vegetação as suas margens, provocando grandes prejuízos material e ambiental, além de ameaçar a integridade física e a própria vida dos moradores.

Segundo o secretário municipal de planejamento e orçamento, Durvalino S. dos Santos, a erosão a cada chuva provoca maiores danos a galeria pluvial da BR 174, além de expor a rede de abastecimento de água, que se rompe devido as enxurradas aumentando o risco de contaminação da água fornecida a população do bairro. O processo erosivo, na avaliação do secretário, pode afetar o leito de rodovia, que dá acesso aos Estados do Acre, Rondônia e Amazônia, se constituindo também na principal ligação rodoviária com os países do pacto andino, especialmente o Peru.

Durvalino disse ainda que o tráfego nas Ruas Minas Gerais, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo e nas avenidas Mato Grosso e Paraná, foi interrompido isolando a população residente no outro lado do vale do centro da cidade. “É uma situação que além a própria vida, provoca impacto no mercado imobiliário desvalorizando o patrimônio de algumas centenas de famílias comodorenses”, ressaltou.

O prefeito Aldir Moraes, que presidiu a reunião salientou que o município vem fazendo investimentos em obras de contenção que, no entanto têm se mostrado ineficazes diante da intensidade das chuvas. Para o Prefeito a capacidade operativa e financeira do município euxauriu-se. Reclamando a necessidade de apoio principalmente do governo federal para a solução do problema.

Diante da gravidade da situação a coordenadoria sugeriu a adoção de uma série de medidas por parte do executivo municipal junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e ao DNIT (Departamento Nacional de Infra Estrutura e Transportes), e recomendou que a partir da avaliação dos danos, seja declarada a existência de Situação Anormal, provocada por desastre natural em decorrência do grande volume das chuvas.





Fonte: Agência de Notícias dos Municípios

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