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Sexta - 24 de Novembro de 2006 às 10:36

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Trinta e cinco pessoas foram presas ontem na Operação Kayabi, realizada em sete Estados brasileiros. Homens da Polícia federal e do Ibama ainda procuram por 33 pessoas que estão foragidas.

Essas pessoas são acusadas de extração de minério e exploração ilegal de madeiras na região. Em quatro anos, 1,5 milhão de metros cúbicos de madeira - o equivalente a 37 mil carretas carregadas - foram retirados da reserva.

A quadrilha teria começado a agir há 4 anos. Fazem parte do grupo vários fazendeiros, acusados de ocupar e desmatar áreas indígenas e de preservação permanente no extremo norte do Estado. Segundo os investigadores, eles estariam agindo com a conivencia dos servidores públicos do setor ambiental, entre eles um funcionários da Sema e um ex-superintendente do Ibama. Os dois também foram presos.

O produto beneficiava madeireiras da região, e sete delas foram fechadas. "As madeireiras atuam de duas formas: ou fazem negócio clandestinamente ou fraudam os crédiros florestais dos órgãos de controle", explicou Leslie Nelson, coordenador de fiscalização do Ibama em Mato Grosso.

A pedido do Ministério Público, a justiça decretou prisão temporária especial para todos os suspeitos de envolvimento no esquema. Ao invés de cinco dias, eles vão ficar detidos durante um mês, e a prisão pode ser prorrogada por mais um mês.

A maior parte das pessoas presas em Mato Grosso durante a operação foi levada para Sinop, onde ficam à disposição da Justiça Federal. As 20 pessoas presas em Alta Floresta e municípios vizinhos foram levadas para a antiga Cadeia Pública de Sinop.





Fonte: TV Centro América

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