Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Quarta - 22 de Novembro de 2006 às 15:31

    Imprimir


A agenda mínima de coalizão apresentada pelo presidente Lula ao PMDB é fruto de um entendimento entre o governo e o próprio partido coordenado pelo ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro. A primeira meia hora da reunião de hoje foi fechada, com a presença apenas do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), do ministro Tarso e de Lula. Como o presidente e Temer estavam rompidos há mais de um ano, o deputado pediu ao ministro Tarso Genro que houvesse "uma conversa inicial de ajuste", que pudesse quebrar o clima de desconfiança, acabar com as intriga palacianas e mostrar a boa vontade dele, Temer, em trabalhar de acordo com a vontade majoritária do partido, que é favorável à coalizão.

Temer relatou que ainda há dificuldades a serem superadas e citou a reunião que tivera na véspera com seis senadores do PMDB, que anunciaram um bloco de oposição. Mas Temer teve o cuidado de definir a posição dos senadores, como de "não alinhamento ao governo". "O Michel (Temer) foi habilidoso. Na política a gente tem que usar esses eufemismos", comentou o deputado Tadeu Filipelli (PMDB-DF), que participou do encontro. Temer garantiu que não se tratou de cargos e também não se falou da sucessão na Câmara, onde PT e PMDB ensaiam uma disputa pela presidência.

O presidente, segundo Temer, ficou satisfeito com a reunião. "Agora eu estou confiante de que vamos ter mudança de qualidade na relação política, porque a relação política com o PMDB se dá de forma institucional", teria dito o presidente Lula, segundo relato de um dos participantes. Em seguida, o próprio Lula admitiu que não há uma unanimidade no PMDB, mas reconheceu que essa unanimidade não existe nem no PT. "O importante é que agora temos uma posição majoritária do partido", encerrou Lula.





Fonte: AE

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/259095/visualizar/